O ministro das Relações Exteriores dinamarquês, Per Stig Moeller, condenou nesta terça-feira, 23 de julho, em nome da Dinamarca e da Presidência da União Européia, o ataque israelense que matou 15 pessoas na noite desta segunda na cidade de Gaza. O ataque, em que foi morto o líder do "braço armado" do movimento radical Hamas, Salah Chehadé, "é completamente inaceitável", declarou o ministro dinamarquês, que apresentou condolências às famílias das vítimas.

O presidente da Comissão Européia, Romano Prodi, classificou o ataque como "um episódio de guerra".

A Organização das Nações Unidas (ONU) também criticou o ataque. "De acordo com os direitos humanos internacionais e com o direito humanitário consagrado, o assassínio indiscriminado de civis é totalmente proibido, independentemente da importância militar do alvo atacado", declarou a Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Mary Robinson.

Antes, o secretário-geral da ONU, Kofi Annan, já havia divulgado um comunicado em que afirmou que o "governo de Israel deve suspender tais ações e deve se comportar de uma maneira que não permita a morte de civis inocentes".

O presidente da Autoridade Palestina, Yasser Arafat, pediu a convocação de uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU para tratar do episódio.

As informações são da Agência Brasil.