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O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, e o democrata John Kerry centraram fogo neste domingo, dia 10, na questão da segurança na disputa pela Presidência do país. De um lado, a campanha de Bush acusou Kerry de querer ameaçar os terroristas como a jogadores ilegais e, do outro lado, o candidato democrata acusou o rival republicano de ser mole com a segurança interna.
A campanha de Bush, em um novo anúncio divulgado na tevê, acusou Kerry de comparar terrorismo a infrações como jogos de azar e prostituição, aproveitando-se de um comentário feito pelo democrata à revista do jornal The New York Times.
– Terrorismo ... um transtorno? Como Kerry pode nos proteger se ele não entende a ameaça? – questiona a propaganda.
Kerry declarou à revista que:
– Nós temos que voltar ao lugar onde estávamos, em que terroristas não são considerados o foco de nossas vidas, mas são um transtorno. Como uma pessoa que cuidava do cumprimento da lei, sei que nunca vamos acabar com a prostituição. Nós nunca vamos acabar com o jogo ilegal. Mas nós vamos reduzir isso, o crime organizado, a um nível em que não estará em alta.
A campanha de Kerry considerou o anúncio de Bush uma distorção e logo deu uma resposta, chamada "Não pode vencer". A propaganda de Kerry diz que 95% dos contêineres que chegam por navio aos EUA não passam por inspeção.
– Duzentos bilhões de dólares para o Iraque, mas para inspecionar contêineres, cuidar da segurança de pontes, túneis e plantas de produtos químicos, Bush diz que não tem dinheiro.
As informações são da agência Reuters.
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