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Mobilidade urbana  | 23/11/2011 00h33min

INFOGRÁFICO: pesquisa aponta situação da mobilidade urbana em 10 cidades catarinenses

Além do infográfico, detalhes do estudo estão nos jornais do Grupo RBS nesta quarta-feira

Carolina Moura e Aline Rebequi

Os detalhes da pesquisa sobre Mobilidade Urbana, realizada pelo Grupo RBS em parceria com o Instituto Mapa, foram compilados em um infográfico interativo. Além das informações no infográfico, os jornais Diário Catarinense, A Notícia e Jornal de Santa Catarina também divulgam a pesquisa em um caderno especial, veiculado nesta quarta-feira.


Veja no infográfico interativo os índices por cidade e por tópico analisado


A pesquisa foi feita entre 6 e 28 de agosto com 4.060 pessoas nas 10 cidades mais populosas do Estado: Blumenau, Chapecó, Criciúma, Florianópolis, Itajaí, Jaraguá do Sul, Joinville, Lages, Palhoça e São José. Opinaram motoristas, motociclistas, pedestres, ciclistas e usuários do transporte coletivo e táxis, que atribuíram notas de zero a 10 a diversas questões relacionadas à mobilidade.


Confira o caderno de 24 páginas lançado pelos jornais Diário Catarinense, A Notícia e Jornal de Santa Catarina


A média do Índice de Mobilidade Urbana nas 10 cidades é de 4,8, em uma escala de zero a 10. Nesse índice são avaliadas questões como o transporte coletivo, sistema viário, sinalização, ciclovias, obras, trânsito e vagas de estacionamento. O item que teve a pior avaliação no estado foram as ciclovias, com uma média de 3,8.

Nenhum dos tópicos, porém, chegou ao índice 7 em nenhuma das cidades. Palhoça, a cidade com o pior índice, fica em último lugar na maior parte das categorias, com exceção do transporte coletivo e do trânsito. Nessas categorias, a avaliação mais baixa fica com Florianópolis, que detém o segundo pior índice geral da pesquisa.

O índice mais alto, de 5,7, ficou com Lages, no Planalto Serrano. Os números também apontam que 64% dos catarinenses têm um carro na garagem e 16% tem mais de um. Mas 82% dos entrevistados disseram que passariam a usar ônibus se ele fosse rápido, barato e confortável. Quanto ao uso da bicicleta, 70% dos entrevistados também afirmaram que a utilizariam como meio de transporte se houvesse mais ciclovias nas cidades.

— Os dados provam que o problema não é difícil de solucionar, basta vontade política para tanto —, afirma o especialista em planejamento urbano Elson Manoel Pereira, que participou do fórum.

Diante dos resultados, especialistas e autoridades concordaram: a solução para a mobilidade urbana no Estado está no transporte multimodal, ou seja, aquele que agrega bom sistema viário, transporte coletivo rápido e barato e construção de ciclovias.


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Folheie o caderno lançado pelos jornais do Grupo RBS




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