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Eleições  | 14/09/2010 21h39min

Em nota, Erenice Guerra ataca Serra: "candidato aético e derrotado"

Ministra afirma que denúncias servem para criar um fato novo na campanha eleitoral

A ministra-chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, divulgou nota informando que encaminhou à Controladoria-Geral da União (CGU) e ao Ministério da Justiça ofícios solicitando que sejam abertos processos de investigação para apurar as denúncias de tráfico de influência dela e de seu filho Israel Guerra, feitas pela revista Veja.

> Entenda como teria ocorrido o suposto esquema na Casa Civil

No documento, Erenice afirma que as denúncias são uma forma de criar um fato novo na campanha eleitoral e fazem parte de uma “impressionante e indisfarçável campanha” a favor do candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra.

“Chamo a atenção do Brasil para a impressionante e indisfarçável campanha de difamação que se inicia contra minha pessoa, minha vida e minha família, sem nada poupar, apenas em favor de um candidato aético e já derrotado, em tentativa desesperada da criação de um fato novo que anime aqueles a quem o povo brasileiro tem rejeitado”, diz trecho da nota.

De acordo com o documento, a ministra reafirma ser fundamental defender-se “de forma aberta e transparente das mentiras assacadas pela revista Veja. E assim o faço diante daquela que já é a mais desmentida e desmoralizada das matérias publicadas ao longo da história da imprensa brasileira”.

Na segunda-feira, a ministra já havia pedido que a Comissão de Ética Pública da Presidência da República abrisse procedimento para investigar as denúncias feitas pela revista, ao mesmo tempo em que anunciava abertura de processo contra a publicação. 

Nesta terça pela manhã, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reuniu-se com ministros para discutir o assunto e a violação de dados sigilos da Receita Federal. Na ocasião, ficou decidido que haverá entrevistas coletivas nos ministérios da Fazenda e da Justiça para tratar dos temas.

No Ministério da Fazenda o ministro Guido Mantega anunciou medidas relacionadas aos dados fiscais dos contribuintes. O ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, tratará do caso de Erenice Guerra e da situação no Amapá, onde uma operação da Polícia Federal prendeu o governador.

AGÊNCIA BRASIL
 

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