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Eleições  | 14/09/2010 15h03min

Programa de Serra mostra ligação de Erenice com Dilma

Coube a um ator fazer as críticas mais pesadas e associar o caso à Dilma e ao ex-ministro José Dirceu.

O programa eleitoral do candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, voltou a explorar as denúncias que envolvem a ministra-chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, apresentada como braço direito da principal adversária do tucano na corrida ao Palácio do Planalto, a petista Dilma Rousseff.

Coube a um ator fazer as críticas mais pesadas e associar o caso a Dilma e ao ex-ministro José Dirceu. Serra não tocou no assunto.

– O caso grave que atinge a ministra-chefe da Casa Civil ganha nova força. Agora surgem denúncias de empresas fantasmas, contratos sem licitação e tráfico de influência – disse o ator, que afirmou que Dilma minimizou as denúncias sobre Erenice e sobre o filho da ministra.

O ator destacou ainda que houve pagamentos de propina quando Dilma ainda era ministra da pasta.

– Zé Dirceu veio primeiro, Dilma depois e deixou Erenice no seu lugar. Você conhece mesmo essa turma? ê isso mesmo que você quer para o Brasil? – questionou o ator.

Serra preferiu falar sobre segurança pública e fez críticas direcionadas à Dilma, mas sem citar seu nome. – Um presidente precisa mostrar liderança e agir com a própria cabeça. Não dá pra ficar perguntando para os outros, consultando ou pedindo autorização todo tempo – afirmou o candidato.

Ele voltou a prometer a criação do Ministério da Segurança Pública e acusou o governo federal de se omitir sobre o problema e jogar a culpa nos governadores.

– Tem um monte de ministérios que só servem mesmo de cabide de emprego para os amigos. Comigo não vai ser assim, vou criar o ministério da segurança e ele vai funcionar.

O tucano também pregou o combate à impunidade, citou os casos envolvendo Tim Lopes, Patricia Franco e Sandra Gomide e fez críticas veladas à Dilma.

– Esse é um problema da Justiça e da legislação, mas, se o presidente tiver coragem e não andar em más companhias, ele pode influir sim. O presidente precisa fazer valer sua força política para acabar com a impunidade que existe hoje – afirmou.

O programa também exibiu Serra como o "ministro do Planejamento das grandes obras", com imagens e realizações semelhantes às exibidas pelo programa de Dilma.

Agência Estado
 

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