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Eleições  | 12/07/2010 15h25min

Candidato do PSTU apresenta propostas ao governo de Santa Catarina

Gilmar Salgado fala sobre transporte, educação e economia em entrevista à TVCOM

Entre as principais apostas do candidato ao governo de Santa Catarina, Gilmar Salgado, do PSTU, está tornar público diversos serviços que hoje são privatizados. O político, que não participou do primeiro debate, promovido pela rádio CBN/Diário, na última sexta-feira, falou sobre suas propostas em uma entrevista à TVCOM.

Gilmar não pôde estar no debate porque o PSTU não tem representação na Câmara dos Deputados. O mesmo aconteceu com outro candidato, Amadeu Hercílio da Luz (PCB).

Gilmar conversou com a jornalista Cinthia Albuquerque, da TVCOM. A gravação foi ao ar nesta segunda-feira pela rádio CBN. Amadeu também terá seu espaço para falar sobre seus projetos. Confira, abaixo, trechos da entrevista com o candidato do PSTU sobre os temas abordados:

Transporte

Inicialmente, continuamos apoiando a luta dos estudantes pelo Passe Livre, para os desempregados, pela redução da tarifa e, principlmente, pela municipalização do transporte coletivo em Florianópolis. O transporte não deve ser uma fonte de lucro dos empresários. Deve ser público e, não, privado.

Multinacionais

As grandes multinacionais exploram os trabalhadores. Nunca o ritmo de trabalho foi tão intenso. Os salários continuam como em 1985 (o seu valor), e os lucros dessas multinacionais vão para outros países. O país fica cada vez mais pobre e sem soberania. Por isso, para resolver a vida da classe trabalhadora, tem que tornar estas empresas estatais, controladas pelos trabalhadores. E as empresas que foram privatizadas por Fernando Henrique e que Lula manteve privatizadas, queremos que sejam reestatizadas. Por exemplo, a Celesc e a Eletrosul.

Educação

Apoiamos a luta dos professores de Santa Catarina pelo piso nacional de salários. O Luiz Henrique da Silveira (ex-governador) entrou na Justiça para não cumprir. Este governo que atacou os trabalhadores, privatizou a água, criminalizou a luta dos praças de SC. No nosso país tem que gastar 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para que realmente se resolvam os problemas da educação. Tem que pagar o piso acima deste miserável que foi aprovado no Congresso Nacional, de apenas R$ 950, e chegar perto do piso do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) para 20 horas que é, hoje, de R$ 2,1 mil. Os professores também precisam de mais condições de trabalho.

Desemprego

Aqui no Brasil teve um pequenos crescimento da economia, mas o desemprego continua no Brasil. O PT e o PCdoB abandonaram esta luta de reduzir a jornada de trabalho para 36 horas semanais. Com isso, criaríamos emprego para todos. Eles também adoeceriam muito menos. Defendemos que os trabalhadores devem governar o nosso país.

TVCOM
 

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