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 | 16/06/2009 08h49min

Reunião entre FIA e Associação de Equipes termina sem acordo

Presidente da Ferrari e da Fota diz que novas regras vão arruinar a F-1

A reunião realizada nesta segunda-feira por analistas financeiros da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) e da Associação de Equipes da Fórmula-1 (Fota, em inglês) terminou sem acordo, porque os últimos não possuem uma proposta para discutir a normativa financeira de 2010. Como tinha sido acertado na reunião da sexta-feira passada, os representantes financeiros das duas entidades tiveram ontem um encontro em Londres, mas como não havia as propostas não foi possível comparar as normas da FIA com as da Fota, para encontrar um ponto de acordo.

Os dois lados decidiram então discutir as propostas, mas ficou claro que a Fota não seria capaz de limitar as despesas de uma equipe e outra disputa financeira seria inevitável, segundo a FIA. A entidade assinalou em comunicado sobre o encontro que o regulamento financeiro que limita o orçamento das equipes a € 47 milhões para a próxima temporada continua em vigor.

Presidente da Ferrari: novas regras vão arruinar F-1

O presidente da Ferrari e da Associação de Equipes de Fórmula-1, Luca di Montezemolo, afirmou, nesta terça, que não entende por que se quer "arruinar assim a Fórmula-1", em referência às normas que entrarão em vigor na competição automobilística a partir do ano que vem.

– Colocamos as condições claras para participar do campeonato e nossa posição não mudou – assegurou Montezemolo.

A Ferrari lidera um grupo de escuderias da F-1 que ameaça não participar do Mundial de 2010 por rejeitar as novas regras adotadas pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA), entre elas um corte radical dos orçamentos das equipes.

– Desde o conselho de administração (da Ferrari) do começo de maio nossa posição não mudou, mas não acho que seja útil continuar com as polêmicas – assegurou Montezemolo.

Nesta segunda, a FIA afirmou em comunicado que alguns membros da Fota estão decididos a impedir qualquer acordo, independentemente dos "danos" que isto pode causar à Fórmula-1.

AGÊNCIA EFE
 

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