| 08/06/2009 12h13min
O futuro da Fórmula-1 viverá outro momento determinante na próxima sexta-feira. Nesta data, a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) divulgará a lista de participantes do Mundial da próxima temporada.
A medida passaria despercebida não fosse a briga entre o inglês Max Mosley, presidente da FIA, e a Associação de Escuderias da Fórmula-1 (Fota, em inglês), em razão das possíveis novas regras da categoria.
Os participantes da Fota, entre eles a tradicional Ferrari, podem romper com o organismo se ele mantiver a posição inflexível de restringir um orçamento de € 45 milhões às equipes durante toda a temporada.
Se Mosley ceder ao desejo das equipes, que querem uma queda gradativa do orçamento até 2012, ano que vem a Fórmula-1 voltará a contar com Ferrari, McLaren, Renault e outros.
Mas caso ele mantenha a postura – o mais provável –, a "nova" F-1 contará com Williams e Force India, duas únicas escuderias a deixar a Fota, e equipes atraídas pelas vantagens sugeridas pela FIA, como o teto orçamentário, adiantamento dos direitos de televisão, controlados pelo inglês Bernie Ecclestone, e evoluções técnicas não tão restritas como agora.
Por outro lado, as oito equipes que automaticamente abandonariam a F-1 (McLaren, Ferrari, Renault, Toro Rosso, Red Bull, Brawn GP, Toyota e BMW-Sauber), devem iniciar juntas uma competição paralela. Essas escuderias se reuniram neste domingo, após o Grande Prêmio da Turquia, para traçar uma estratégia conjunta.
A Fota quer que cada escuderia tenha três carros no grid, o que pode favorecer muitos pilotos de teste. O problema é encontrar lugares para andar, já que quase todos os circuitos – a exceção é o de Mônaco – têm um contrato de monopólio com a FIA.
A resolução deste conflito de meses sairá na próxima sexta e pode dar rumos nunca vistos à principal categoria do automobilismo.
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