| 20/05/2009 11h32min
O finlandês Kimi Raikkonen não sabe o que é vencer uma corrida de Fórmula-1 há exatos 371 dias, mais de um ano. Como se não bastasse o jejum, a postura descompromissada fora da pista e apática nas corridas o deixou em xeque. Segundo a imprensa europeia, já há data para que a saída de Kimi seja anunciada: 13 de setembro, dia do GP da Itália. E a sua vaga deve ficar com o bicampeão Fernando Alonso, que nunca escondeu seu desejo de correr pelo time e deverá ter uma ajuda do Banco Santander, provável patrocinador da escuderia em 2010.
Após o título em 2007, o finlandês começou bem o Mundial de 2008 e chegou a liderá-lo, mas aos poucos foi superado por Felipe Massa, enquanto suas corridas eram marcadas pela falta de agressividade. Mesmo nas poucas vezes em que andou bem, as vitórias não saíram.
Neste ano, Raikkonen jogou fora alguns pontos na Austrália ao bater, cansou de rodar na chuva na China, errou na estratégia durante o treino classificatório na Espanha e conquistou apenas os três pontos no Bahrein. A verdade é que o custo-benefício da equação Ferrari-Raikkonen está muito baixo. Afinal, o campeão de 2007 ganha o segundo maior salário da F-1: US$ 25 milhões (cerca de R$ 50,8 milhões) por ano.
Para completar, as várias críticas via imprensa não caíram bem na Ferrari. Para que se tenha uma ideia, logo na terceira prova do ano, ele jogou a toalha em relação às pretensões de título.
O diretor esportivo da Ferrari, Stefano Domenicali, é enfático ao definir o piloto:
– Kimi isola a si próprio. Ele vive em outro mundo, outro planeta.
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