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 | 17/05/2009 06h10min

Contra o Palmeiras, hora de o Inter mostrar se tem grupo

Diogo Olivier, colunista online  |  diogo.olivier@zerohora.com.br



Claro que os atores do sistema defensivo de um time não são apenas os zagueiros e o primeiro jogador de marcação à frente deles, o chamado volante de contenção (para os técnicos) ou cão de guarda (na sábia liguagem popular). Se somarmos os laterais, ainda assim vai faltar gente para definir a retaguarda. Com a bola, é assim no futebol moderno, todos participam de ações de ataque. Sem ela, todos participam de ações de defesa. Uns mais, marcando e dando carrinho; outros menos, cercando e obrigando o adversário a dar chutão.

Faço este prefácio para abordar o aspecto perigoso do jogo do Inter diante do Palmeiras na tarde deste domingo, às 16h, no Beira-Rio. Mesmo que o sistema defensivo seja algo mais complexo do que perder este ou aquele titular, mexer em quase todas as posições lá atrás não é boa notícia. E o técnico Tite será obrigado a mudar o lateral-direito e os dois zagueiros.

Magrão, lesionado, abra vaga para Rosinei. Como Bolívar será puxado para dentro da área, sua posição original, Danilo Silva ocupará o lado direito. Danny Morais completará o miolo da zaga com Bolívar, já que os exames de sangue de Álvaro acusaram estresse físico.

O ideal para o Inter seria ficar de fora apenas Álvaro, que vem se segurando no time com extrema dificuldade e muitas faltas. Danny está pedindo passagem não apenas como bom marcador, mas sobretudo pela saída de jogo qualificada, uma de suas marcas. Isso sem falar em Sorondo.

Mas não será possível mudar em uma posição de defesa apenas. Tite está obrigado, por força de lesões, a alterar a defesa inteira. O que é perigoso, sobretudo se levarmos em conta que lá se vão 500 minutos sem tomar gol, aí somados os jogos complicados fora de casa contra Corinthians e Flamengo, este pela Copa do Brasil.

A partida contra o Palmeiras, cuja vitória deixará o Inter em situação privilegiada na largada do Brasileirão, com seis pontos somados diante de dois candidatos ao título, é boa chance para ver se no Beira-Rio há mesmo um grupo acima da média na luta pelo tetra.

Leia os textos anteriores da coluna No Ataque.

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