| 23/04/2009 19h30min
Falei há pouco com Fernando Otto, procurador de D'Alessandro. Ele está em São Paulo. Ao seu lado, o empresário gaúcho Delcir Sonda, dono de metade dos direitos econômicos do argentino e espécie de mecenas colorado. Os dois me garantiram: o projeto do argentino é ficar no Inter, no mínimo, até o fim do ano. Ainda lhe restam três anos e três meses de contrato. Como se sabe, o jornal espanhol Marca noticiou que o Atlético, de Madrid, está interessado no maestro do time do técnico Tite. Diz Fernando Otto:
— Desde a semana passada tem esta informação da imprensa espanhola. Mas duvido que ele saia do Inter agora. A adaptação dele foi espetacular. A família adora Porto Alegre e, mais ainda, da proximidade com Buenos Aires. Duvido que o Inter o libere nesse momento. Te garanto que ninguém me procurou até agora.
A multa rescisória no contrato do
argentino é de 40 milhões de euros. Quantia
impagável, portanto. Claro que o Inter pode vendê-lo por bem menos do que isso se quiser. No Beira-Rio, ninguém acredita que seja possível manter um jogador desta envergadura até o fim do contrato. Sobretudo a se repetirem atuações de gala como a de ontem, nos 5 a 0 sobre o Guarani, pela Copa do Brasil. Em caso de uma eventual convocação de Maradona para a seleção argentina, então, nem se fala.
Mas o plano do Inter é segurá-lo até o fim do ano. Por um motivo: o técnico Tite formou o time do Inter que está encantando a torcida em torno de D'Alessandro. Uma saída dele, agora, seria dramática para o projeto de voltar à Libertadores no ano do Centenário, via Copa do Brasil ou Brasileirão.
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