Em partida válida pela quarta rodada do Grupo G da Liga dos Campeões, o APOEL venceu o Porto por 2 a 1, nesta terça-feira, no Estádio GSP, em Nicósia, no Chipre. Todos os gols foram marcados por brasileiros: Aílton, de pênalti, e Manduca, marcaram pelo clube cipriota, e Hulk descontou para os portugueses. Com o resultado, o time da casa assume a liderança da chave, com oito pontos. Já o Porto é o terceiro, com quatro.

No começo da partida o Porto partiu para o ataque. Com um minuto, Kléber recebeu bola em profundiade, mas não conseguiu fazer o cruzamento. Aos nove, foi a vez de Hulk assustar. O brasileiro arriscou uma bomba de fora da área, mas a bola acabou desviando na zaga e o goleiro Pardo defendeu com tranquilidade.

Apesar de ter mais posse de bola, o Porto não aproveitava suas oportunidades e acabou surpreendido. Aos 42, Mangala fez pênalti em Aílton e recebeu o cartão amarelo. Na cobrança, o brasileiro bateu com categoria e abriu o placar no Chipre. Fim de primeiro tempo e um balde de água fria nas pretensões do time de Vítor Pereira.

Correndo atrás do resultado, o Porto também começou pressionando na segunda etapa. Varela arriscou de fora da área, mas a bola acabou saindo. Hulk, que começou atuando pelo lado esquerdo, inverteu de posição e levava mais perigo aos zagueiros adversários. Para mudar o panorama do jogo, o técnico do Porto, Vítor Pereira resolveu fazer duas mudanças.

Guarín e James Rodríguez entraram para dar mais mobilidade nas jogadas de ataque do time português. Saíram Fernando e Varela, que não estava em uma noite inspirada. As mudanças surtiram efeito e o Porto pressionava o APOEL, continuando a depender de Hulk.

Mesmo com toda pressão, os Dragões não conseguiam marcar. Quem assustava cada vez mais era o APOEL. Manduca passou facilmente pelo zagueiro Rolando, chutou forte e, se não fosse a intervenção de Mangala, o Porto teria grandes problemas. Mesmo assim, o time comandado por Vítor Pereira ainda ensaiou uma reação. Aos 44, de pênalti, Hulk deixou tudo igual para o time português. Parecia a redenção.

Só parecia. O castigo veio dois minutos depois: Charalambides acha o catarinense Manduca livre para deixar o APOEL novamente na frente, o que o mantém na liderança isolada do grupo.