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 | 12/10/2011 20h26min

Ex-treinador do Avaí vê Mundial de Vôlei e quer vida longa no Qatar

Técnico foi assistir partida e torcer por Serginho

Enquanto que o Avaí luta para sair da zona de rebaixamento, o ex-técnico Silas aproveita a nova vida. À espera do próximo compromisso do Al-Arabi pelo Campeonato do Qatar (sábado, contra o Um Salal), o treinador aproveitou para matar um pouco a saudade do Brasil ao engrossar a torcida por Sesi e Sollys Nestlé, nesta quarta-feira, dia 12, no Mundial de Clubes de Vôlei, em Doha.

— Sou amigo do Serginho (do Sesi) e gosto muito de vôlei. Nesta quinta, estarei aqui para torcer pelos brasileiros na semifinal — disse o técnico, sendo que foi cumprimentado na arquibancada ao fim do jogo contra o Trentino, da Itália.

No comando do Al-Arabi desde junho, Silas tem contrato por um ano, mas sonha com muito mais. Afinal, já ganhou um troféu (a Copa do Sheik Jassim) e por onde passa é reconhecido nas ruas. Seu time está na quarta colocação, após três rodadas.

— Se Deus quiser, ficarei aqui por cinco anos.

O treinador está encantado com a segurança da cidade. Em Doha, ele tem por perto a esposa, os três filhos, o irmão gêmeo Paulo (seu auxiliar) e o preparador físico Fernando Moreira. Além disso, tem muitos técnicos brasileiros por perto, como Sebastião Lazaroni (da seleção do Qatar), Paulo Autuori (da seleção olímpica do país) e Péricles Chamusca (do Aljaish).

— Estou muito bem adaptado. Minha família está ao meu lado, meus filhos estudam numa escola inglesa, tenho muitos amigos aqui. O povo no Qatar tem alegria e espírito brasileiro. Não tem ciúme, algo que vi em todos os lugares do mundo por onde passei.

Na última partida do Al-Arabi, no fim de setembro, Silas promoveu uma mudança tática ousada, escalando o volante Boualem Khoukhi, de 21 anos, como atacante, em substituição ao brasileiro Wanderley (ex-Flamengo), que ficará afastado dos campos por dez meses em razão de uma lesão. A medida deu resultado e o jogador fez o três gols da vitória de 3 a 2 sobre o Al Wakra.

— Khoukhi está pronto. É um argelino que tem lugar em qualquer time do Brasil — garantiu o técnico, que já poderá contar com o recém-chegado atacante Vandinho (ex-Avaí e Flamengo) na próxima rodada.

Silas vê com ansiedade a preparação do Qatar para a Copa de 2022 e acredita no sucesso da competição.

— Doha é uma cidade em construção para a Copa. Tudo vai muito rápido por aqui. Se você voltar daqui a cinco anos, encontrará uma cidade totalmente mudada. É tudo de primeiro mundo por aqui. Os estádios não têm comparação.

A única reclamação do técnico é em relação ao calendário do futebol, que para durante o ano por conta do forte calor e no período do Ramadã (jejum de um mês adotado pelo povo).

LANCEPRESS
 
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