A 13 rodadas do final do Campeonato Brasileiro, o elenco do Avaí sabe que precisa reagir o quanto antes para sair da zona de rebaixamento. Para isso, é fundamental retomar o caminho das vitórias. O último triunfo foi no dia 31 de agosto sobre o Flamengo na Ressacada. 

— Em casa, fora, a gente precisa vencer. Não tenho dúvidas. As escalações, a forma como o Avaí atua demonstram que o time entra para vencer. As vezes eu escuto que o William joga sozinho. Pô, eu estou com o Cleverson e o Robinho, três atacantes. Então a gente está fazendo o possível. Colocar quatro atacantes é difícil. Não existe equipe no Brasil onde dois atacantes não voltam para recompor o meio de campo. Se houver eu quero que apresentem para mim. É compactação e chegada — ressalta o treinador Toninho Cecílio.

O técnico explica que o Avaí não pode ser totalmente defensivo e nem extremamente agressivo. O momento do campeonato exige que o time tenha equilíbrio e saiba administrar o placar quando necessário. 

— Tenho visto evolução da equipe e vejo um grupo muito comprometido, que sente cada resultado inesperado. A gente tenta vencer, consegue fazer boas partidas, mas não tem conseguido o resultado. Então temos que melhorar em segurar o resultado. Precisa prender um pouco mais e é minha responsabilidade tentar passar isso para eles — destaca.

O treinador salienta que um sistema defensivo qualificado depende de toda a equipe. Para ele, os gols sofridos pelo Avaí não são em falhas individuais ou de apenas um setor. E chama a responsabilidade para si. 

— A gente precisa trabalhar mais para ter mais consistência. Isso tem que acabar. A margem de erro sempre foi perto de 0 e agora está menor ainda. Não estou conseguindo corrigir isso então a responsabilidade é minha. Vou trabalhar mais ainda para melhorar esse quesito — coloca.

Toninho Cecílio conta que o grupo sente cada derrota sofrida, mas que não há tempo para ficar lamentando. 

— Não tem sido fácil , mas eles se preparam para tentar reverter o quadro. São jogadores de caráter, têm sentido o resultado e que a gente não consegue sair dessa zona. Retomar as forças a cada rodada tem sido duro. Tudo isso faz com que eles se abatam, mas a gente tem conseguido recuperar o ânimo e, se eu não conseguir isso, é obrigação do profissional recuperar por si só — salienta.