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Esportes  | 14/09/2011 07h58min

Juntos, Grêmio e Inter pagam R$ 4,1 milhões mensais a reservas e lesionados

Folha de pagamento tricolor chega a R$ 5 milhões. No Beira-Rio, valor é de R$ 7 milhões

Luís Henrique Benfica e Leandro Behs*

Dono do maior salário do Olímpico, o lateral-direito Gabriel tem visto as partidas sentado na casamata. Pentacampeão do mundo em 2002, o volante Gilberto Silva deverá ter o mesmo destino já a partir do jogo contra o Vasco, sábado. A afirmação de jovens como Mário Fernandes e Fernando provocou uma mudança no perfil dos reservas do Grêmio. Perderam espaço jogadores que ainda estão em início de carreira, casos do lateral-esquerdo Bruno Collaço, do meia Mithyuê e do atacante Wesley. Diego Clementino, que chegou a ser reabilitado por Celso Roth, também saiu dos planos do treinador.

Em São Januário, também faltará lugar no time para os atacantes Miralles e Brandão, duas das apostas da direção para 2011. Em breve, será a vez do zagueiro Rodolfo e do meia Lúcio, que se recuperam de lesão, seguirem o mesmo caminho. Marcelo Grohe, Gabriel, Rafael Marques, Adilson, Leandro, Miralles e Brandão, o banco para sábado, representam um investimento mensal de R$ 850 mil. Se Rodolfo, Lúcio e Gilberto Silva forem agregados à essa lista, o gasto subiria para R$ 1,6 milhão.

Computados os gastos com salários, aluguel dos direitos federativos, luvas e obrigações sociais, a folha alcança hoje R$ 5 milhões.

O clube ainda gasta com Carlos Alberto e Borges, por contas das rescisões.

Depois de conquistar o Mundial de 2006, uma norma baixou no Beira-Rio: para seguir conquistando títulos, sobretudo os internacionais, era preciso manter investimentos altos. Para cada venda, uma reposição à altura. Ao menos em nome.

Foi assim que, aos poucos, a folha do Inter acabou batendo na casa dos R$ 7 milhões na atual temporada – incluindo sub-23, ex-Inter B. Com um banco de luxo, formado por Renan, Bolívar, Jô, Ilsinho, Bolatti, Sandro Silva e Tinga – mais três jogadores afastados por lesões, Rodrigo, Sorondo e Zé Roberto –, todo ele é composto por jogadores com passagem pela Europa. A casamata do Beira-Rio gira em torno de R$ 2,5 milhões em salários.

Ainda que a atual folha seja compatível com a arrecadação do clube (superior a R$ 200 milhões por temporada), um processo de enxugamento salarial e rejuvenescimento estava planejado para o biênio 2011/2012, e nem sequer teve início. A projeção é reduzir a folha em 20% até o final de 2012.

A direção defende os investimentos. Desde janeiro de 2007, o Inter contratou 27 jogadores que estavam no Exterior.

No mercado, há o entendimento que o Inter muitas vezes paga caro demais para jogadores que estavam na Europa. Mario Bolatti, contratado em janeiro, recebe um salário mais alto no Inter do que recebia em euros na Fiorentina.

Leia o que dizem o técnico do Grêmio, Celso Roth, e o assessor de futebol do Inter, Cuca Lima, na reportagem completa, na edição desta quarta de Zero Hora.

* luis.benfica@zerohora.com.br
leandro.behs@zerohora.com.br

 

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