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 | 13/09/2011 12h43min

Mahseredjian chega ao Corinthians e não teme pressão no trabalho com Adriano

Amigo de Tite, ex-preparador do Inter iniciará nesta terça-feira sua terceira passagem pela equipe paulista

O Corinthians se reapresenta na tarde desta terça-feira com um reforço de Seleção: o preparador físico Fabio Mahseredjian, que deixou o Inter e substituirá Eduardo Silva. Integrante da comissão técnica do Brasil na Copa de 2010 e na era Mano Menezes, o paulistano de 44 anos iniciará a terceira passagem pelo Timão — trabalhou entre 1999 e 2000 e depois entre 2004 e 2005 com o técnico Tite.

Mahseredjian será um dos principais responsáveis por colocar Adriano, que se recupera de lesão no tendão, em forma. Mas garante não ter pressão a mais por isso.

— Já trabalhei com Romário, Kaká, vários atletas de excelência. Mas encaro todos os outros da mesma forma, todos têm de ser bem tratados. É isso o que farei com Adriano também. Não tem pressão a mais — disse.


Como foi a troca do Inter para o Corinthians?

Fabio Mahseredjian: Foi uma decisão difícil como uma troca de clube é. O Corinthians é um grande clube, assim como o Inter. Eu sou de São Paulo, então o peso familiar foi muito grande nessa decisão, além de poder trabalhar com Andrés (Sanchez, presidente), que é um cara que eu conheci em 1999, quando ele era diretor das categorias de base.

Trabalhar com o Tite também pesou. No Inter eu estava há três anos e três meses. Foram seis conquistas de títulos — Copa Sul-Americana, em 2008, Gauchão, Suruga Bank, em 2009, Libertadores, em 2010, Gauchão e Recopa Sul-Americana, em 2011. Então achei que era a hora de sair do Inter, que está bem servido com o preparador que o Dorival trouxe, o Celso de Rezende, uma pessoa fantástica. Eu continuei no comando, mas estava bem servido e não tinha mais por que ficar. E o Corinthians é sempre o Corinthians. Já trabalhei duas vezes no clube e fui muito feliz.


Quando foi que o Corinthians tentou recontratá-lo?

Fabio Mahseredjian:
A primeira vez que conversaram comigo foi no fim do ano passado, mas tinha a obrigação de ficar no Inter. Depois, não me recordo direito se foi em maio ou em junho, mas o Falcão era o treinador do Inter e não caminhou muito. E agora se concretizou.


Como encara o novo desafio?

Fabio Mahseredjian:
Todo clube grande é um desafio. A cobrança sempre existe no Corinthians devido à grande torcida que o Corinthians tem. Grande e participante torcida, no bom sentido. Nunca vi uma torcida incentivar tanto o time como a do Corinthians. O que ela faz é impressionante. Quero fazer o Corinthians chegar (ao título) do Brasileiro, e depois ao da Libertadores. Participei de duas finais de Libertadores - a primeira não conseguimos ganhar com o Fluminense (2008), e a segunda no Inter conseguimos ganhar (2010). Essa sensação é muito boa e quero sentir isso pelo Corinthians.


E como é o entrosamento que você tem com Tite?

Fabio Mahseredjian: Os métodos de trabalho batem. Eu procuo me adequar a todos os treinadores com os quais eu trabalho. Nunca tive problema com nenhum deles. Sem dúvida nenhuma a sintonia que eu tenho com Tite é muito grande.


Adriano já teve problemas físicos e se recupera de lesão. Trabalhar com ele é um fator motivador?

Fabio Mahseredjian: Eu já trabalhei com Romário, Kaká, vários atletas de excelência. Eu encaro todos os atletas da mesma forma. Todos os atletas têm de ser bem tratados. E é isso o que eu vou fazer com Adriano também.


É uma pressão a mais ter de colocar Adriano em condições de jogo até o fim do ano?

Fabio Mahseredjian: Não tem pressão. Uma pessoa que trabalha em um clube de excelência tem de estar preparado para tudo. Se eu não quisesse trabalhar em um clube de excelência, eu iria para times de terceira e quarta divisão do Brasileiro, sem demérito nenhum para eles. Em grande clubes há pressão para o time correr bem, para o time ter um bom desempenho físico dentro do campeonato. Agora todo clube vai oscilar dentro do Brasileiro, principalmente na era dos pontos corridos.


E como funciona a divisão de trabalho com a Seleção Brasileira?

Fabio Mahseredjian: A partir do momento que a CBF me convoca, eu sou liberado. O Carlinhos Neves vai muito mais vezes do que eu. Dificilmente eu vou em amistosos, vou mais em competições. Então a minha disponibilidade para o clube é muito grande.

LANCEPRESS
 
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