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Esportes  | 05/09/2011 11h37min

Seleção brasileira de basquete joga para apagar mau início em Mar del Plata

Time de Rubén Magnano luta por vaga em Londres-2012

Depois de uma primeira fase decepcionante no Pré-Olímpico de Mar del Plata, a seleção brasileira de basquete tem pela frente a missão de se recuperar e buscar pelo menos o terceiro lugar na etapa final. A má notícia é que a fraca campanha na fase inicial conta na nova etapa. Por outro lado, a boa nova é que o primeiro adversário chega fragilizado. O Brasil enfrenta o Uruguai às 20h30min desta segunda no jogo que encerra a primeira rodada das quartas de final do torneio.

O adversário do Brasil se classificou após vencer o Paraguai por 79 a 66. O cestinha da partida foi o ala Leandro Morales, que atua no basquete mexicano, autor de 19 pontos.

Durante a partida, no entanto, a equipe charrua perdeu um de seus principais jogadores: o também ala Maurício Aguiar, que escorregou no piso molhado, deixou a quadra mais cedo e não deve jogar nesta segunda. O desfalque fragiliza o time do técnico Gerardo Jauri, que não tem substitutos à altura no banco de reservas. Inspiram cuidados o pivô Esteban Batista, terceiro maior reboteiro do torneio com média de 12 por jogo, e o armador Gustavo Barrera.

No lado brasileiro, a ordem é juntar os cacos. Nem a vitória de sábado por 93 a 83 sobre Cuba foi suficiente para deixar de lado a decepção com o desempenho da equipe. Afinal, o time de Rubén Magnano — que poupou jogadores porque o jogo não valia nada — foi o que impôs uma menor diferença de pontos sobre os caribenhos entre as quatro equipes que se classificaram. As dificuldades na partida foram tantas que os torcedores argentinos, acreditando em uma zebra, se empolgaram secando o Brasil nos minutos finais.

Missão: ser melhor que os dominicanos

Os quatro melhores times de cada chave avançaram para as quartas de final, na qual ficarão em um grupo único, mas enfrentarão apenas os times que pertenciam ao outro grupo. Assim, além dos charruas, o time enfrenta Paraguai, Argentina, Porto Rico e Panamá.

Os pontos conquistados nas etapas anteriores seguem valendo. Única invicta, a Argentina lidera. Logo atrás, com três vitórias em quatro jogos, aparecem Brasil, Porto Rico e República Dominicana.

Na prática, quatro times vão às semifinais. Mas o quarto colocado terá um problema: provavelmente enfrentará a Argentina, bicho-papão do torneio. Para fugir dos campeões olímpicos de 2004, o Brasil terá de assegurar ao menos a terceira vaga. Para isso, precisará, no mínimo, de uma campanha superior à da República Dominicana.

Caso vença todos os seus jogos, ficará em uma situação mais confortável, também à frente de Porto Rico. Mas para isso acontecer, o técnico Rubén Magnano precisa acertar o time.

 
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