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Esportes  | 30/08/2011 15h46min

Brasil sofre para vencer a Venezuela na estreia no Pré-Olímpico de Basquete

Tiago Splitter se destacou com 17 pontos, mas cestinha foi o venezuelano Vasquez com 26

Felipe Truda  |  felipe.truda@rbsonline.com.br

Não foi fácil como muitos imaginavam, mas a seleção brasileira masculina de basquete conseguiu uma vitória na estreia pelo Pré-Olímpico de Mar del Plata. Mostrando dificuldades defensivas, mas um grande poder de reação, o time de Rubén Magnano aplicou 92 a 83 na Venezuela.

A equipe passou maior parte do duelo atrás no marcador, mas reagiu sob a liderança de Alex Garcia, autor de 15 pontos. O cestinha brasileiro, no entanto, foi o catarinense Tiago Spitter, com 17, seguido por Marcelo Huertas e Guilherme Giovannoni (16). O maior pontuador da partida foi o venezuelano Greivis Vasquez, com 26.

— Foi difícil, mas pode ter sido melhor assim. Se a vitória tivesse vindo fácil, poderíamos entrar em uma zona de conforto — disse Alex logo após a partida.

O Brasil volta à quadra às 20h30min desta quarta, diante do Canadá. O time está no Grupo A, que também conta com República Dominicana e Cuba. Dessas cinco equipes, quatro avançam para as quartas de final.

O jogo

Nos primeiros minutos, o Brasil conseguiu uma ligeira vantagem, que oscilava entre dois e cinco pontos. O destaque da equipe era Alex Garcia, do Brasília. Na ausência de Leandrinho, ele assumiu a função de ala-armador, com boa movimentação. Tiago Splitter, com boa presença no garrafão, contribuiu com nove pontos.

Nos minutos finais da parcial, no entanto, o time venezuelano reagiu com um jogo de transição rápida, surpreendendo a defesa brasileira, que por vezes mostrava certa desorganização. O grande nome do time adversário era seu único representante na NBA, o armador Greivis Vasquez, do Memphis Grizzlies.

No segundo quarto, o Brasil não tinha sucesso ao propor um jogo cadenciado, sob o comando do armador Marcelo Huertas. A equipe abusava da troca de passes e fazia boas jogadas. No entanto, a cada erro, os venezuelanos iniciavam um contra-ataque rápido, quase sempre levando vantagem no garrafão brasileiro.

Os destaques brasileiros na primeira metade do confronto foram Splitter, com 11 pontos e nove rebotes, e Alex Garcia, cestinha brasileiro com 12. Pela Venezuela, Vasquez virou com 17 pontos.

Logo no início do terceiro quarto, Marcelo Huertas converteu uma cesta de três e mandou o recado: o Brasil não venderia fácil a derrota. Marcelinho repetiria a dose logo depois, dando moral à seleção. Outro lance que elevaria a autoestima do time seria a bonita enterrada do jovem pivô Rafael Hettsheimer mais tarde. No entanto, o ala Oscar Torres, inspirado nos chutes de três, e barrou a reação brasileira.

No início do terceiro quarto, Giovannoni converteu da zona morta virando o jogo para 75 a 74, colocando o Brasil na frente pela primeira vez desde o final da primeira parcial e levando o técnico venezuelano a pedir tempo. Faltando 5min20s para o fim, Marquinhos apareceu desmarcado e abriu a vantagem para quatro pontos. Na sequência, Alex sofreu falta antidesportiva e converteu mais um ponto, abrindo cinco. Era a reação brasileira.

O jogo passou a ser mais disputado. Cubillan marcou três pontos, diminuindo para um a vantagem brasileira, mas Marcelinho respondeu na mesma moeda. A partida seguiu equilibrada, agora com o Brasil mandando constantemente no placar.

A seleção de Rubén Magnano conseguiu uma vantagem de seis pontos faltando pouco mais de um minuto para o fim, com Tiago Splitter acertando um dos dois lances livres que cobrava. Após sofrer falta, Vásquez também marcou um. Marcelinho, por sua vez, colocou o Brasil nove pontos na frente faltando 10s, também em cobrança de falta. Desesperados, os venezuelanos desperdiçaram seu último lance.

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