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Esportes  | 29/08/2011 07h10min

Da resposta de Victor ao meia artilheiro: cinco motivos para a vitória do Grêmio no Gre-Nal

clicEsportes detalha momentos decisivos do triunfo tricolor no clássico

A vitória do Grêmio no Gre-Nal deste domingo promete reverberar. Mais do que o alívio imediato da zona de rebaixamento (está em 15º, três pontos longe do Z-4), o 2 a 1 joga luzes sobre uma série de personagens antes criticados e outros um tanto desacreditados.

Ao que parece, se Celso Roth levar adiante algumas decisões tomadas no clássico, o Grêmio começa a encontrar a solução para alguns problemas do time.

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A começar pelo próprio Roth, um dos motivos do triunfo tricolor. Além do sempre criticado treinador, o clicEsportes lista outras quatro razões. Confira por onde passou a vitória do Grêmio.

> A resposta de Victor

Victor entrou em campo pressionado. Criticado pelas falhas constantes no Brasileirão, o goleiro também contava com um retrospecto negativo em clássicos. Em 13 jogos desde 2008, tinha apenas duas vitórias, com mais três empates e oito derrotas, além de um erro grotesco em um Gre-Nal de 2009. Desta vez, o que se viu foi um Victor seguro e impecável quando exigido. No primeiro tempo, defendeu uma cabeçada de Índio e não teve culpa no gol do zagueiro. Na etapa final, mostrou ainda mais segurança ao barrar duas tentativas de Damião e um chute perigoso de Oscar. 

—  Esta é uma vitória para dar confiança. Sempre dá uma motivação a mais vencer um clássico. Foi um resultado justo — disse Victor, um personagem que sai fortalecido no Gre-Nal 388.

> Ninguém entra

Há outro fator que ajudou na redenção de Victor. Estava impossível entrar na área do Grêmio. O Inter só conseguia ingressar pela bola aérea. Assim, marcou o seu gol com Índio e assustou no final com Damião. E só. Os volantes Rochemback e Fernando foram, acima de tudo, volantes. Guarneceram os zagueiros com uma devoção inabalável. Por falar em zaga, Saimon esteve muito seguro na marcação sobre Damião. O artilheiro do Brasil em 2011 não conseguiu jogar.

— O Damião é um grande jogador. Está em uma fase extraordinária. Respeitamos muito isso. Sabia que tinha que fazer um jogo praticamente sem erros — afirmou Saimon.

> Trinca de ouro

Roth repetiu no Grêmio um esquema de sucesso no rival. Foi campeão da Libertadores em 2010 com uma linha de três meio-campistas. Desta vez, os escolhidos foram Marquinhos, Escudero e Douglas. Escudero à la Taison, pela esquerda, fazendo a diagonal, sempre veloz. O trio participou dos dois gols. No primeiro (foto), Douglas entregou bela bola para Mário Fernandes cruzar e Marquinhos completar. No gol da vitória, Escudero sofreu o pênalti, convertido por Douglas. A receita deve ser repetida, segundo Roth, cheio de elogios ao trio:

— A partir de hoje, se estiver bem (Escudero), ele será o jogador pelo lado no meio. É rápido e com grande técnica. Os treinos me mostraram que poderiam atuar juntos (sobre Douglas e Marquinhos). Eles não são rápidos, mas muito técnicos.

> Meia artilheiro

Antes do gol de pênalti de Douglas, apenas um jogador havia marcado gols na Era Roth versão 2011: Marquinhos. E isso que ele é mais reserva do que titular. Quando Marquinhos começou as partidas, o Grêmio de Roth venceu, com gols do meia. Foi assim contra o Fluminense, repetiu-se a dose diante do Inter. Além de decidir com bola na rede, Marquinhos teve uma apresentação de luxo neste domingo, sobretudo no primeiro tempo, com lançamentos precisos. Ao fim do jogo, ressaltou a importância do técnico:

— Todo o time foi bem nesse jogo. E o sistema do Roth foi benéfico.

> Fator Roth

Ele merece um parágrafo à parte. Desde 1997 envolvido em Gre-Nais, Celso Roth fez as pazes com a história neste domingo. Ao bater o Inter, quebrou uma série de 11 anos sem vencer o clássico. Pelo Grêmio, só havia saído vitorioso com Ronaldinho em campo. Uma marca positiva ficou: nunca perdeu Gre-Nal no Olímpico. Além das curiosidades fora de campo, o resultado premiou uma semana complicada para o técnico, que vinha de duas derrotas, "namorando" o Z-4. Os treinos fechados, tão criticados, mostraram sua eficácia. Afinal, Roth surpreendeu quem achava que ele fosse para o jogo com um time defensivo.

— Quando a gente trabalha e os jogadores entendem que a coisa está correta, eles se sentem bem. No futebol tem estas coisas. Hoje nós sabíamos que seria um jogo definidor de águas. Demos um passo importante — define o técnico, um verdadeiro professor Gre-Nal.




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