Paulo Evangelista  |  paulo.evangelista@rbsonline.com.br

O clássico do próximo domingo pode ser definido por um atacante. Historicamente o Figueirense sempre teve bons jogadores nesta posição. Nas últimas três décadas, Albeneir, Genilson e Aldrovani entraram para o seleto grupo de artilheiros do clube de Florianópolis. Hoje, quem tem a responsabilidade de fazer os gols para o alvinegro são os atacantes Júlio César, Somália e Héber.
 
Porém, na década de 1970 surgiu no Scarpelli um atacante que marcaria seu nome no clube. Sebastião Marino Neto, Tião Marino, de 61 anos, chegou ao Figueirense em 1972 e tinha no seu currículo passagens por vários clubes paulistas inclusive o Corinthians. Quando desembarcou em Florianópolis o jogador não poderia imaginar que participaria de uma das conquistas mais expressivas do Furacão.



Em 1973, Avaí e Figueirense disputaram uma seletiva para garantir a primeira participação de um clube catarinense na primeira divisão do Campeonato Brasileiro. No dia 13 de maio o jogo foi realizado no Adolfo Konder, campo do Avaí. O jogo foi marcado pela disputa acirrada. Aos 25 minutos do primeiro tempo, Tião Marino abriu o placar para o Figueirense e o time segurou o Leão até o apito final do árbitro da partida.


O segundo confronto foi disputado no dia 16 de maio, no estádio Hercílio Luz, em Itajaí. Com o empate em 0 a 0 o Figueira se tornou o primeiro representante catarinense no Campeonato Brasileiro.

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