Osmar Loss completará no domingo frente ao Bahia oito jogos em 27 dias no comando interino do Inter. Com média de dois jogos por semana, foi pouquíssimo tempo para treino. Mesmo assim, acha que conseguiu aplicar suas ideias junto ao elenco colorado.

Loss vê o Inter mais ofensivo em relação ao time que era comandado por Falcão. O treinador deu mais liberdade aos laterais.

– Para mim é notório que a equipe pressiona mais no campo adversário. O time tem o apoio mais forte dos laterais. Mas claro que tem coisas por evoluir – considera. 

>>> Confira a trajetória de Dorival Júnior, novo técnico do Inter
>>> Dorival Júnior é o novo técnico do Inter
>>> Luís Anápio: "O Dorival sempre foi a primeira opção"
>>> Galeria de fotos

Quem melhor aproveitou o momento com Loss foi o lateral-direito Nei. Com direito a gol contra o Barcelona, o jogador evoluiu com mais liberdade para atacar.

– São opções táticas. A minha escolha foi ter um meio mais forte e dar mais liberdade aos laterais. O Nei é um jogador de força, vitalidade. Nós o vimos em momento de extrema falta de aceitação da torcida e foi colocado como um dos principais do time que atuaram na Recopa – elogiou Loss.

Nesse período no comando, Loss lançou alguns garotos, como João Paulo, Lucas Roggia e Zé Mário – este último que será titular contra o Bahia. Mesmo voltando ao sub-23, pretende fazer um trabalho integrado com o de Dorival Júnior.

– É necessário que se olhe com bons olhos para as categorias de base. As opções que temos hoje são maiores. A idéia é que nosso trabalho seja muito integrado ao profissional – opina.

Na entrevista de sexta-feira, Loss se mostrou incomodado de que escalou Marquinhos contra o Independiente por opção da diretoria.

– Fico chateado quando vejo comentaristas colocar questões até morais. Trabalho há 15 anos aqui. Dá entender que foi colocado algum tipo de esquema. Vocês aqui puderam observar o desempenho do Marquinhos nos treinamentos. A escolha se deu por isso – acrescenta.