Esportes | 05/08/2011 21h11min
Mesmo afastado do Inter, Roberto Siegmann está atento à situação do clube. Conhecido por não ter papas na língua, o ex-vice de futebol foi, mais uma vez, contundente. Agora, ao condenar a manutenção de Celso Roth após a derrota para o Mazembe, a contratação de Wilson Matias e o andamento das obras no Beira-Rio. Ex-coordenador geral do Movimento Inter Grande - composto também pelos ex-presidentes Fernando Carvalho e Vitório Píffero, além de Giovanni Luigi -, Siegmann não poupou críticas ao atual presidente, de quem foi um dos principais apoiadores da campanha. Pelo Twitter, disparou contra o ex-aliado político:
– A traição do Luigi foi muito grande, mas muita gente sabe de tudo que aconteceu. Vamos aguardar.
Sobre as manifestações de que teria sido um erro demitir Roth após a derrota de 1 a 0 para o Jaguares na primeira fase da Libertadores, o ex-dirigente esclareceu que, por ele, a troca teria sido feita ao término da competição no final de 2010:
– Ontem, ouvi um diretor falar que o erro foi demitir o Roth depois do Jaguares. Concordo, mas porque eu queria depois do Mazembe. Por que não demiti? O presidente era o (Giovanni) Luigi (já eleito). Fui voto vencido. O Luigi renovou e deu aumento de 40%.
Siegmann lembrou que não era vice de futebol quando Wilson Matias foi contratado. E recordou ter tentado negociá-lo, mas a transação com o futebol mexicano não evoluiu.
Quanto à questão da reforma do Beira-Rio, reclamou veementemente da demora no andamento do projeto. As obras estão atrasadas, mesmo após a definição da Andrade Gutierrez como a responsável pelo processo. Para ele, a lentidão nas decisões no clube culminou com a saída do executivo-chefe, Aod Cunha:
– Oito meses sem definição. Velocidade de tartaruga, a mesma que levou o Aod (Cunha) a abandonar o barco.
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