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 | 05/08/2011 16h24min

Felipão diz que no momento não pensa em treinar o Grêmio

Técnico diz que não vê problemas em trabalhar no Inter um dia

Luiz Felipe Scolari tem contrato até o fim de 2012 com o Palmeiras, mas a renovação não está descartada. A cabeça está só no clube paulista, é o que ele garante. Mas na véspera de encarar o Grêmio, seu clube do coração, ele teve de responder sobre uma possível volta ao futebol do Rio Grande do Sul.

— Não tenho uma ideia de treinar o Grêmio hoje. Só penso no Palmeiras, e pronto. Mas não posso dizer que não vou treinar esse ou aquele. Não penso nisso. Acho um pouco dificil, tenho contrato até 2012 e depois vou pensar, podemos permanecer por São Paulo, não sei. Voltar ao meu estado sempre é algo que poderia pensar, não sei.

O técnico afirmou que é profissional e trabalharia em qualquer clube, até mesmo no Inter. Ele já recebeu um convite para trabalhar no Beira-Rio em 2010, mas recusou por outros motivos que não o seu gremismo. 

— Trabalharia no Inter. Não teria problema algum. Mas quando fui convidado, no ano passado, era uma coisa diferente. O Inter queria ser campeão da Libertadores de todo jeito. Eu seria visto como um gremista assumindo e que, não conseguindo, teria algumas dificuldades. Neste momento, é diferente, não tem aquele projeto oficial. Sou um profissional — revelou o técnico.

Seguindo o discurso profissional, o técnico afirmou que treinaria até o Corinthians, maior rival do Palmeiras.

— Paga bem, eu treino (risos). Não tem nenhum time que não treinaria. O Corinthians é um grande time, por que não treinaria? Não tenho rivalidade com ninguém, isso é para a torcida. Tenho ambiente bom com muitas pessoas no Corinthians. Qualquer equipe do mundo eu treinaria. São Paulo, Taubaté... Só o Chelsea está difícil — brincou Felipão, que deixou clube inglês com problemas.

Para encerrar, Felipão comentou o reencontro com o Grêmio e o amigo Celso Roth, que fará sua estreia no comando do clube no sábado, em sua quarta passagem pelo Olímpico.

— Não tem nada de diferente. Apenas que, como sempre falei e nunca escondi, como grande torcedor do Grêmio, é pior enfrentar o Grêmio do que o Inter. Eu torço pelo Grêmio, mas tenho de ganhar do Grêmio, mostrar que não tem nada a ver. O Inter é oponente, não tenho de mostrar nada. — comentou, feliz por reecontrar um velho amigo. — O Roth é um amigo, temos mantido uma boa amizade. Eu conheço o trabalho dele, ele conhece o meu. O importante é poder dar um abraço no Celso — destacou.

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