O técnico Jorginho adotou duas linhas para encarar a má fase do Figueirense, que agora está há cinco jogos sem vencer e sofreu a primeira derrota dentro de casa, no 1 a 0 diante do Palmeiras, na quarta-feira.

A primeira repousou na arbitragem de Alício Pena Júnior, que inclusive expulsou o técnico do duelo. A outra, de assumir a responsabilidade de que a pressão aumentou por uma vitória fora de casa.

— Perdemos um jogo que precisávamos ganhar, jogamos para frente, com coragem, infelizmente foi a primeira expulsão que sofri na minha carreira, mas perdi a paciência com o árbitro, foi infeliz, trancou nosso time, os jogadores deles com amarelos seguiram fazendo faltas e de um lance destes saiu o gol, mas conseguimos ainda manter nossa equipe ofensiva. Foi um jogo pau a pau, poderia ser empate, poderíamos ter vencido, é preciso virar a página e pensar no próximo jogo. No lance decisivo, em que o Palmeiras fez o gol realmente reclamei com ele, sem ser ofensivo, não houve critério.

O técnico não vê falta de solidariedade dentro de campo entre os atletas, mas admite que o ataque deixa a desejar:

— Temos tentado sempre uma formação ofensiva, com Rhayner, com Héber, o Wellington buscando uma condição física melhor, com o Fernandes mais adiantado, mas não temos atingido uma sequência de um companheiro para o Aloísio, até nem critico alguns momentos em que nosso centroavante foi fominha, tem que ter este desejo pelo gol.

O treinador acredita que Ygor estava de cabeça quente, ainda no calor do jogo, quando reclamou de falta de solidariedade em alguns lances.

— A campanha preocupa, principalmente nos pontos perdidos em casa, lamento muito os pontos que deixamos para trás nos jogos contra o Grêmio e Ceará, agora virou necessário buscarmos nossa vitória fora de casa, que ainda não aconteceu.