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Esportes  | 27/07/2011 07h10min

Afirmações e questionamentos que ficam de Inter x Barcelona

Time colorado encerra a participação na Copa Audi nesta terça contra o Milan

A partida contra o Barcelona e a participação na Copa Audi significam mais do que simples partidas. O discurso de cada jogador e dirigente, após a derrota nos pênaltis contra a equipe catalã, mostrava que o Inter tinha cumprido o dever contra aquela que é considerada a melhor equipe do mundo, mesmo repleta de desfalques. Fica a bagagem. 

— Esse ambiente diferente que vivemos. Muitos torcedores nossos que estão aqui na Alemanha. Nos envolvemos com essa questão, com essa copa maravilhosa, com a nata do futebol mundial — exaltou o ex-presidente Fernando Carvalho, após a partida.

Para o Inter, a Copa Audi serve de exemplo de organização de como se promove um evento no tamanho de uma Copa do Mundo. Também há o legado de uma garotada que se portou bem diante do Barcelona, como Lucas Roggia e João Paulo. Por outro lado, faltou elenco. O time não tinha boas opções no banco para tentar reverter o placar.

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O QUE FICOU DE POSITIVO E NEGATIVO


Experiência para a Copa

Copa Audi teve show de abertura. Foto: Diogo Olivier

Para um clube que pretende sediar partidas da Copa do Mundo, fica o aprendizado. A organização da Copa Audi, com direito a festa de abertura, foi exemplar.

— Antes de sair de Porto alegre disse para o Adriano Loss (supervisor de logística) que ele nunca veria uma competição tão organizada como na Alemanha. Nem o Mundial de Clubes. O Inter está de parabéns por conseguir ser convidado para essa competição — contou Tinga, que já atuou no país, minutos depois do apito final.

Exposição da marca

Somente pela participação na Copa Audi, independentemente da posição, o Inter acrescentará US$ 500 mil aos cofres. O legado que fica em cima da imagem, no entanto, é mil vezes superior. Os jogos foram transmitidos para todo mundo.

Poder de reação

Leandro Damião igualou no final. Foto: Alexandre Lops, Divulgação

O Inter foi envolvido, acuado, ameaçado a todo instante no primeiro tempo. Tanto, que o Barcelona foi para o intervalo com 69% de posse de bola. A equipe só cresceu quando resolveu atacar e, acima de tudo, esqueceu que o adversário era o Barcelona. Conseguiu levar para os pênaltis um jogo que chegou a dar cara de goleada.

Gurizada promissora

Aos 35 minutos do segundo tempo, Osmar Loss colocou Zé Mário, João Paulo e Lucas Roggia em campo. E a gurizada deu conta do recado. Principalmente os dois últimos. Em uma correria de Lucas Roggia, o goleiro Pinto saiu jogando errado e Leandro Damião quase marcou. No lance seguinte, João Paulo cobrou o escanteio e o centroavante desviou para as redes.

João Paulo ainda acertaria uma das cobranças de pênalti, enquanto Zé Mário (foto) e Damião erraram. 

— Essa experiência é para mostrar que de bater um pênalti contra o Barcelona ou em uma final de estadual de juniores é a mesma. A dimensão da goleira não muda. Os meninos passaram por uma experiência interessante, vão amadurecer. Principalmente o Zé Mário, que desperdiçou o pênalti, mas o Damião também perdeu. São experiências que o Inter vai aproveitar. Ninguém tira deles o fato de terem enfrentado o Barcelona — falou o técnico interino Osmar Loss.

Zé Mário errou o pânalti. Foto: Alexandre Lops, divulgação

Padrão de jogo

Com um treinador interino, faltou ao Inter um padrão de jogo. O time enfrentou extremas dificuldades contra uma equipe zilhões de vezes bem mais organizada. É reflexo de um time que vai em busca do terceiro treinador na temporada e que trabalhou com um interino.

Problemas defensivos

O toque de bola envolvente do Barcelona deu “tilt” na zaga colorada. Com toques rápidos, o ataque do time espanhol conseguiu algumas vezes ficar cara a cara contra Muriel. Foi dessa maneira que saíram os dois gols. Substituto de Índio, Rodrigo Moledo sentiu a falta de ritmo e o peso de um adversário como o Barcelona. No meio-campo, os volantes se complicaram na marcação, mesmo com um jogador na sobra.

Defesa apresentou problemas de marcação. Foto: Matthias Schrader, AP



Peças de reposição

Faltou peças de reposição e qualidade. Sem Oscar e Juan, na seleção sub-20, além de Zé Roberto, Índio e Guiñazu, no departamento médico colorado, jogadores mais experientes fizeram falta. Se no início do ano, o Inter se orgulhava de um banco que chegou a ter Oscar, Rafael Sobis e Cavenaghi, a situação atual é bem diferente.

>>> Confira o Guia da Copa Audi:





Clique na imagem abaixo e confira o tuitômetro da Copa Audi:

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