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Esportes  | 19/07/2011 07h10min

Após queda de vice e técnico, Inter parte em busca de reforços

Sandro Silva, Jô, Magrão e Alcides são possíveis nomes

Leandro Behs e Leonardo Oliveira  |  leandro.behs@zerohora.com.br;leonardo.oliveira@zerohora.com.br

Ao deixarem o Inter, ontem, Falcão e Roberto Siegmann reclamaram da falta de apoio da presidência ao departamento de futebol. Creditaram a Giovanni Luigi a falta de recursos e um possível desinteresse em reforçar o time no Brasileirão. O ex-técnico chegou a ironizar:

— Agora que eu saí, tenho certeza de que os reforços começarão a chegar. Não tenho dúvida de que agora haverá recursos. É intuição.

Intuição de Falcão ou não, o certo é que o Inter foi às compras. Sandro Silva, ex-volante do Palmeiras, foi contratado ao Málaga, da Espanha. Jô, ex-atacante do Corinthians, atualmente no Manchester City, já está acertado com o Inter, mas os ingleses ainda não o liberaram. A direção analisa o retorno do volante Magrão, hoje no Al-Whada. O zagueiro Alcides, ex-Santos, do Dnipro-UCR, foi oferecido.

O clube, com o Flamengo, pediu à CBF a ampliação da janela de contratações do Exterior para o Brasil. Ela fecha amanhã, mas o Inter quer a sua extensão até o dia 31 de julho. Assim, teria mais opções para buscar mais um atacante e um lateral-direito. Caso contrário, precisará investir no mercado nacional, possivelmente na Série B.

Luigi respondeu às críticas de Siegmann e de Falcão. Além da falta de reforços, o ex-vice de futebol afirmou que muito da crise institucional vivida no Beira-Rio deve-se à falta de atitude e demora para tomar decisões do presidente. Luigi rebateu:

— Tenho atitude, sim. Minha atitude foi a de hoje (ontem). Esta é a resposta se tenho atitude ou não.

Luigi já cogitava troca há pelo menos um mês

A queda do futebol ocorreu na noite de domingo. Luigi estava incomodado com a goleada para o São Paulo (a terceira derrota seguida) e ficou ainda mais desgostoso com as entrevistas de Siegmann, declarando que o torcedor precisava saber que o clube estava sem dinheiro para contratações.

Em casa, o presidente contatou alguns de seus diretores e o ex-presidente Fernando Carvalho antes de tomar a decisão que já vinha sendo maturada há pelo menos um mês: trocar técnico e direção de futebol. Pela manhã, já no Beira-Rio, comunicou Siegmann e, logo depois, Falcão.

Leia a reportagem na íntegra na Zero Hora desta terça-feira


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