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Esportes  | 18/07/2011 12h06min

Siegmann dispara contra Luigi: "Quem tem que tirar, ele tira"

Ex-vice de futebol criticou estrutura de futebol do Inter, que ele considera antiquada

Carlos Guilherme Ferreira  |  carlos.ferreira@zerohora.com.br

Agora ex-vice de futebol do Inter, Roberto Siegmann abriu fogo contra o presidente Giovanni Luigi, responsável por sua saída e pela do técnico Paulo Roberto Falcão. Disse ter perfil antagônico ao do presidente, e criticou bastante a estrutura de futebol do Inter, que considera antiquada.

— Sou uma pessoa que toma decisão e não convive com estruturas que tenham de ser modificadas — afirmou Siegmann, por telefone.

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O ex-vice de futebol garantiu não estar surpreso com a demissão. Ouviu de Luigi a necessidade de mudanças. Mas assegurou que nada faria diferente em relação ao trabalho iniciado em janeiro. Só contrataria mais jogadores, e aí surgiu novo foco de críticas a Luigi:

— Não tenho a caneta, o cheque. Desde que o Falcão veio, pedimos quatro contratações. Mais do que isso: pedimos definição se iríamos contratar.

Conforme Siegmann, a entrevista dada por ele após o 3 a 0 para o São Paulo, domingo, na qual falou das finanças e da falta de reforços, não teria contribuído para a demissão. O dirigente também acha que seria possível continuar o trabalho, apesar das três derrotas consecutivas. Mas foi irônico ao comentar sobre Luigi:

— Acho que ele não está gostando do meu trabalho. Quem tem que tirar, ele tira. Tirou o Aod (Aod Cunha, ex-executivo chefe do Inter), a mim.

O ex-vice de futebol também confessou que a relação com Luigi estava complicada nos últimos tempos.

— As coisas precisam ser ditas. O Internacional é um clube com milhares de sócios e devemos satisfações — frisou.

— O futuro dirá se o presidente está certo ou errado. Não me submeto a estruturas que têm que ser modificadas. Pela entrevista que o presidente deu ontem, já imaginava sair hoje. Esta manhã, às 10h, nos encontramos e fui informado. Se o Falcão saísse, eu sairia junto. Era necessário dar condições para o Falcão trabalhar — enfatizou Siegmann.

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