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Esportes  | 03/07/2011 19h49min

"Não tem surpresa no futebol a ponto de significar zebra", diz Mano sobre estreia

Brasil empatou com a Venezuela em 0 a 0 e mostrou dificuldades para chegar com contundência ao ataque

Para Mano Menezes, o empate em 0 a 0 na estreia da Copa América, na tarde deste domingo, em La Plata, Argentina, não significou necessariamente uma surpresa. Apesar do sentimento de frustração, o técnico da Seleção disse que todo adversário tem condição de fazer bons jogos contra o Brasil, ainda que haja uma distância considerável de tradição entre ambas as camisas.

— Não tem surpresa no futebol a ponto de um empate significar zebra. O adversário sempre tem condição de fazer um bom jogo. O problema é quando nós temos dificuldades se nos desorganizarmos. Em alguns momentos, tivemos o risco de levar contra-ataques e isso não pode acontecer. Mas a equipe sabe no que errou e está consciente do que precisa melhorar — falou Mano.

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Para o treinador, o plano tático da Venezuela — que optou por defender-se o jogo inteiro e explorou alguns poucos contra-ataques, principalmente no segundo tempo —  surpreendeu um pouco. Ele contou que achava provável que o adversário se comportasse desta forma em virtude das observações que a comissão técnica da Seleção fez em amistosos. O que mudou, segundo Mano, é que o rival costumava jogar com dois homens mais à frente, e contra a Seleção deixou apenas um.

— Às vezes, eles formavam uma linha de três, com um jogador como referência e outros dois bloqueando os lados. Mesmo assim, controlamos o jogo. Mas faltou força ofensiva principalmente no segundo tempo. Em alguns momentos, jogamos de forma óbvia demais, com dois homens abertos pelas pontas e um isolado entre os zagueiros. O resultado acabou sendo ruim porque jogamos para vencer e nos propomos a vencer — sintetizou o treinador.

Confusão e Ganso
Na entrevista após o jogo, Mano Menezes explicou o episódio que chamou a atenção da imprensa e dos espectadores na volta dos times para o segundo tempo. Ao retornarem dos vestiários, o técnico da Venezuela, César Farías, tentou intimidar Neymar. Assim que percebeu o que estava acontecendo, Mano foi em direção ao treinador adversário e o empurrou.

— Foi a finalização do incidente que começou no campo quando não colocamos a bola para fora (um jogador da Venezuela estava caído, mas Ganso alegou que não viu e nem ouviu pedido algum). Fui lá e tirei ele de perto porque quem tem que dar dura no Neymar sou eu, quando necessário — disse.

A cinco dias do próximo confronto, sábado, contra o Paraguai, Mano disse que irá analisar as características do adversário e preparar o time a partir de terça-feira para a partida. Sobre Ganso, o treinador elogiou o jogador e comentou que o meia precisa crescer junto com o time durante a competição.

— Ele foi bem dentro daquilo que pode fazer até determinado momento, tentando armar a equipe. Muitas vezes, deu o último toque que poderia ter decidido o jogo. Ele vem de uma parada devido a uma lesão e precisa crescer junto com o time durante a competição — finalizou o técnico da Seleção.


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