Renato sempre deixou claro que Douglas é um dos principais jogadores do grupo do Grêmio. E mesmo que o camisa 10 falhe em alguns jogos, continua com a confiança do comandante. O "maestro" tricolor foi muito criticado na derrota por 3 a 1 para o São Paulo, principalmente pelo passe errado perto da área adversária, cedendo contra-ataque que culminou em gol. O treinador reiterou nesta terça que não se pode crucificar o atleta por esse erro.

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– Eu tenho gostado dele, tenho achado que ele vem jogando bem. Esse último jogo contra o São Paulo a equipe toda não foi bem. O Douglas é assim, ele está ligado e daqui a pouco está desligado. Não é por essa jogada errada de domingo que vamos crucificar o Douglas – destacou.

O técnico entende que, por ser muito marcado, Douglas acaba sendo mais forçado aos erros. Na análise dele, se o Grêmio contasse com mais um armador no meio-campo, facilitaria a função do camisa 10. No entanto, Renato ressalta que as mudanças não podem ser bruscas.

– O Grêmio hoje tem um esquema que vem dando certo. Daqui a pouco coloca outro meia e abre muito o time, o Fábio (Rochemback) sai bastante. Haverá jogos em que o Marquinhos vai poder começar jogando, depende do esquema, do adversário, do local do jogo, não podemos é perder o nosso meio de campo – apontou.

Depois da derrota para o São Paulo, Douglas ficou na capital paulista com a mulher, já que o grupo havia recebido folga no domingo. Na segunda, porém, ele não se reapresentou. Avisou somente no final da tarde o motivo da ausência. A mulher havia passado mal na noite anterior e eles não conseguiram pegar o voo.

Mesmo com as explicações, Douglas não escapou da multa de R$ 2 mil.

– Ele ia vir para o treino, mas deu um problema de última hora. Então ele se preocupou com a esposa. Claro que pisou na bola, devia ter ligado. Mas cada um tem suas responsabilidades. Por isso foi multado – justificou Renato.

Agora, sobre o estilo de jogo do meia, Renato não faz contestações. É sempre absolvido:

– Não adianta eu colocar ele para marcar, senão não vou ter ele lá na frente. Ele tem que cercar o adversário, e não pode deixar o cabeça de área adversário jogar. Com a bola no pé ele vai fazer as jogadas. Aquela jogada que ele errou, ele tentou fazer uma coisa, mas não deu certo – encerrou.