O vírus H1N1, causador da gripe A, que circula no mundo há dois anos, já fez pelo menos duas vítimas no Rio Grande do Sul em 2011. A campanha de vacinação deste ano já foi encerrada, no entanto ainda há possibilidades de prevenção. Saiba mais:

Onde se vacinar

Segundo a secretaria estadual da Saúde, cabe aos municípios definir as estratégias de distribuição/vacinação. A orientação é que os pacientes procurem os postos de saúde das suas cidades para se informar sobre a disponibilidade da vacina. Em Porto Alegre, segundo a secretaria municipal da Saúde, há poucas unidades em alguns postos.

As vacinas também podem ser encontradas em clínicas particulares. Na Capital, o preço médio da dose é R$ 60.

— RS deve receber mais 100 mil doses

Segundo o Ministério da Saúde, a secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul solicitou mais 100 mil doses para continuar vacinando os grupos definidos para a campanha contra a gripe 2011, que são trabalhadores de saúde, gestantes, crianças de seis meses a menores de dois anos, idosos e indígenas.

Isso porque o Estado ainda não atingiu a cobertura preconizada de 80% em cada um dos grupos específicos, decidindo, portanto, por estender o período de vacinação. As doses solicitadas devem enviadas à secretaria estadual na próxima semana (a distribuição aos municípios fica a cargo da secretaria estadual).

Como prevenir

— Fazer a higienização das mãos (água e sabão) após tossir e espirrar.

— Utilizar lenço descartável para proteger nariz e boca ao espirrar e tossir, respectivamente.

— Evitar tocar olhos, nariz ou boca depois de ter contato com materiais que possam ser identificados.

Recomendações

Caso alguém que pertence a um dos grupos de risco (menores de 2 anos, maiores de 60 anos e os portadores de enfermidades como câncer, diabetes, obesidade grave e doenças pulmonares crônicas) apresente, no mínimo, febre, tosse e dor de garganta, deve procurar um serviço de saúde imediatamente.

Quem não pertence aos grupos mais vulneráveis e apresenta sintomas de gripe também devem procurar o serviço de saúde, evitando tomar remédios por conta própria, para não mascarar sintomas e dificultar o diagnóstico.