O jogo-modelo, com "padrão Fifa", que a CBF tentou organizar no amistoso para a despedida de Ronaldo também fracassou no item segurança, nas ruas que circundam o Pacaembu. Desde às 20h, pelo menos, as ruas Desembargador Paulo Passaláqua e Itápolis, que têm alguns dos portões de entrada para setores do estádio, estavam completamente às escuras.

Famílias com crianças no colo se assustavam com a falta de energia elétrica e informação em placas. A organização do evento se eximiu de culpa e responsabilizou a AES Eletropaulo pelos transtornos.

Bairros próximos ao Pacaembu, como Santa Cecília, Barra Funda e, um pouco mais distante, a Pompeia, também sofreram com a falta de luz. No início da noite, a AES Eletropaulo apontou a forte chuva como causa para a queda de energia elétrica em alguns pontos da cidade.

Outra preocupação com relação à segurança se referia às camisas de clubes de futebol. Para a Polícia Militar, a rivalidade entre torcidas poderia provocar tumultos na proximidade do Pacaembu. Ir ao estádio sem camisas de times do Brasil, no entanto, foi apenas uma orientação. Corintianos, fãs de Ronaldo; santistas, gritando Neymar, palmeirenses, são-paulinos, flamenguistas e vascaínos, entre outros, entraram tranquilamente no Pacaembu.