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 | 02/06/2011 23h52min

Peñarol se classifica e enfrentará o Santos na final da Libertadores

Time uruguaio perdeu para o Vélez Sarsfield por 2 a 1, mas ficou com a vaga

O Peñarol superou a pressão do Vélez Sarsfield, no ritmo do Ilariê, e mesmo com a derrota por 2 a 1 na casa do adversário, garantiu vaga na final da Copa Libertadores contra o Santos (venceram a ida por 1 a 0). Os argentinos saíram atrás no placar, tiveram a chance de fazer 3 a 1 mas desperdiçaram um pênalti com Santiago Silva. A torcida, embalando a equipe com música da Xuxa, gritou até o fim, mas deixou o estádio de cabeça inchada.

Os uruguaios vão reeditar com o Santos um clássico que era tradicional na Libertadores nos anos 60, na época de Pelé & Cia. Em 1962, o time paulista foi campeão continental em cima do time preto e dourado. Boas lembranças para os alvinegros.

Os visitantes entraram em campo com o regulamento debaixo do braço. A vantagem do primeiro jogo permitiu ao Peñarol entrar em campo fechadinho, esperando o adversário e saindo nos contra-ataques. Receita pronta e que deu certo no início. Apesar de criar muito, o Vélez esbarrou na boa marcação do time preto e dourado.

As investidas do Peñarol passavam todas pelos pés de Martinuccio. E o baixinho, principal jogador da equipe, foi autor de grande jogada que resultou no gol de seu time — incrivelmente, quando o Vélez era melhor. Ele carregou pelo meio e serviu Mier na esquerda, inapelável: 1 a 0.

O Vélez precisaria, então, fazer 3 a 1 para garantir a classificação à final. E no último lance do primeiro tempo, após muita insistência, alcançou o gol merecido, com Tobio, aproveitando rebote do goleiro Sosa.

Como esperado, os argentinos foram para a pressão desde o início do segundo tempo. A torcida explodiu quando, finalmente, aos 20 minutos, Santiago Silva marcou o seu, colocando fogo no jogo. Nem a expulsão de Ortíz, deixando o Vélez com apenas 10 em campo, esfriou os torcedores.

Aos 30, um lance crucial: Santiago Silva desperdiçou o pênalti que daria a classificação aos argentinos. Ao escorregar, jogou para o alto a grande chance do Vélez na partida. A pressão foi forte até o fim, mas a sorte estava mesmo do lado uruguaio. O futebol bicampeão do mundo ressurge aos poucos.

LANCEPRESS
 
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