O local da segunda partida do Santos na final da Libertadores ainda está indefinido. Após a partida desta quarta-feira, contra o Cerro Porteño (PAR), no empate em 3 a 3, o presidente do Santos, Luis Álvaro Ribeiro, deixou em aberto onde será o jogo contra o Vélez Sarsfield (ARG) ou Peñarol (URU), que jogam nesta quinta.

O Peixe terá o mando do último jogo da final, que não poderá ser disputado na Vila Belmiro por conta da capacidade - o estádio recebe apenas cerca de 15 mil pessoas. A Conmebol exige mínimo de 40 mil. Desta forma, Morumbi e Pacaembu estão na disputada. O Santos disputou os últimos jogos pela Libertadores no Pacaembu e decidiu a competição Sul-Americana de 2003, contra o Boca Juniors, no Morumbi.

– Não sei ainda onde vai ser. Vamos ouvir o treinador para decidir. Se for no Pacaembu, vamos fazer muito mais pressão. Vai ter mais calor da torcida. No Morumbi os torcedores ficam mais distantes, mas cabem mais santistas. Vamos tomar uma atitude de forma serena pensando no bem-estar do torcedor – disse o presidente.

O mandatário do Santos ainda relatou que o ônibus do Peixe estava sendo alvejados por pedradas enquanto se distanciava do estádio e disse que a polícia, que fazia a escolta, não agiu para que o problema cessasse. Luis Álvaro ainda afirmou que o clube vai entrar com uma representação na Conmebol por conta dos incidentes ocorridos no jogo - tanto a agressão a Muricy, que foi atingido na cabeça, quanto ao problema sofrido pelos torcedores nas arquibancadas:

– Não vamos deixar barato. Aqui não tem a mínima condição de receber uma partida de futebol. Esporte não é isso. Fomos atacados de uma forma covarde – completou.