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Esportes  | 06/05/2011 22h53min

Gre-Nal tem peso decisivo na carreira dos atletas, garantem ex-ídolos da Dupla

Valdomiro, ex-Inter, e Emerson, ex-Grêmio, dimensionam o valor do clássico



Como Inter e Grêmio podem se recuperar do fracasso da última quarta-feira? Quem entra melhor no Gre-Nal 386? O primeiro jogo da decisão do Gauchão, marcado para as 16h deste domingo, no Beira-Rio, coloca Inter e Grêmio na mesma situação – tentativa de conseguirem uma recomposição após a eliminação da Libertadores. E, quem sabe, começarem uma reviravolta em 2011. Mas, afinal, quanto vale esta partida? O que pode significar na carreira do atleta?

Em 102 anos de história, jogadores do Grêmio e do Inter já passaram por esta angústia, quando defenderam os clubes no clássico em situações não exatamente vantajosas. Muitos se consagraram, outros apenas passaram. Valdomiro, pelo Inter  (1968-1982), e Emerson, no Grêmio (1992-1997), escreveram seus nomes entre os maiores de cada um dos clubes. O ponta-direita, tricampeão brasileiro com a camisa vermelha, marcou logo na sua estreia em clássicos, no empate em 1 a 1 no Eucaliptos, dia 12 de maio de 1968. O volante, que atuava no Tricolor como meia-direita, estreou no maior jogo do Estado em uma derrota por 1 a 0 no dia 12 de junho de 1994. O eterno camisa 7 comenta o que vale um Gre-Nal, para ele o “maior clássico do futebol mundial”:

– Eu gostava mais de jogar Gre-Nal do que uma partida pela Seleção. Só quem jogou sabe o que significa. Gre-Nal consagra o jogador. Tem de colocar a cara na chuteira – afirmou, como se estivesse às vésperas de disputar mais uma partida pelo Inter.

Mais contido, Emerson falou da rivalidade em torno do clássico que, em sua opinião, “nunca é um jogo bonito”. Campeão da Libertadores em 1995, ele faz um diagnóstico menos emocional e lembra dos riscos que uma má atuação podem custar na carreira:

– O jogador já entra com um receio de errar. Se errar, fica marcado.

O momento problemático que passam as duas equipes – recém-eliminadas da Libertadores – é outro fator que pode pesar  no clássico. Emerson, que disputou as Copas do Mundo de 1998 e 2006 pela Seleção, viu o Inter melhor no jogo do domingo passado. Mas a inesperada desclassificação, pode equiparar as forças:

– As duas equipes vêm de situações parecidas. Acho que a (eliminação) do Inter doeu um pouco mais. Mas eles querem se recuperar o mais rápido possível.

O ex-atacante, que atuou no Mundial de 1974, confia na experiência de Falcão, seu companheiro no período vitorioso do Inter, para remotivar o grupo e conquistar um resultado positivo:

– Depois da tristeza da eliminação na Libertadores, nos restou o Gauchão. Os jogadores têm de estar conscientes de que o campeonato é importante.

Questionados sobre quem venceria o clássico, a tônica dos discursos seguiu o mesmo raciocínio. Enquanto Valdomiro não escondia a esperança no time do coração, Emerson espera uma partida sem problemas:

– Se Deus quiser, vai dar vermelho!

– Só espero que não seja um jogo violento – pediu o ex-volante.

 

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