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 | 06/05/2011 09h25min

A superação do ala Aelson da Chapecoense

Jogador ficou um ano sem jogar, quase abandonou o futebol, e, agora, decide o título

Darci Debona  |  darci.debona@diario.com.br

Após a partida contra o Avaí, quando a Chapecoense conquistou o título do returno, o ala Aelson foi comemorar a vitória com a esposa Lucileide e o filho Danilo, de um ano e sete meses.

Afinal, foram eles que acompanharam o sofrimento do jogador, que ficou um ano sem jogar uma partida oficial.

No dia 25 de fevereiro do ano passado ele teve uma lesão na vitória por 3 a 0 diante do Brasiliense, pela Copa do Brasil. Aelson teve diagnosticada uma lesão degenerativa no quadril, a mesma que afastou o agora diretor do clube, Cadu Gaúcho, dos gramados. Sua carreira estava ameaçada.

— Eu queria era chorar — revela.

Com o apoio da família, manteve a esperança na recuperação.

— Tive fé de que iria me recuperar — afirma o ala da Chapecoense.

Depois de passar por cirurgia e ficar seis meses sem treinar, ele voltou ao gramado bem quando o time foi eliminado da Série C, para o Ituiutaba-MG. Teve que esperar a montagem do grupo e enfrentar a concorrência de Xaro e Badé. Xaro foi emprestado ao São Luís-RS. Badé estava bem, mas se machucou.

Na primeira oportunidade, já no returno, contra o Metropolitano, Aelson entrou no time e não saiu mais.

— É difícil ganhar a vaga de alguém que vinha jogando bem — admite.

Na semifinal contra o Joinville, ele deu o passe para o gol de Neílson. Contra o Avaí, sofreu o pênalti do primeiro gol de Aloísio.

— Estou muito feliz por tudo que aconteceu comigo — desabafa.

No domingo, Aelson novamente vai passar por uma superação. Seu filho deve fazer uma cirurgia de fimose. Aelson não poderá acompanhar, estará em campo.

— Vou correr o dobro para homenageá-lo — garante ele.

Para Aelson, 25 anos, as dificuldades são oportunidades de superação. É assim que vai buscar o título.

Não treinaram
Quatro jogadores não participaram do treinamento com bola na tarde de ontem. Neílson, Marcos Alexandre e Grolli foram poupados pela comissão técnica devido a desconforto muscular. Ovelha preferiu preservar os jogadores devido ao desgaste da final contra o Avaí. Jean Carlos também não treinou devido a uma gripe.

Delegação
A delegação da Chapecoense que viaja às 14h15 de amanhã para Florianópolis, e de lá para Criciúma, terá 40 integrantes. Serão 22 jogadores, 11 integrantes da comissão técnica e sete dirigentes. Até o goleiro Nivaldo, que está lesionado, deve viajar. Outro que deve seguir com o grupo é o "mascote" Juliano.

DIÁRIO CATARINENSE
 
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