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Esportes  | 04/05/2011 07h12min

Com a benção de seu Natalino, Damião se prepara para "guerra" contra o Peñarol

Antes de enfrentar os uruguaios nesta quarta, o centroavante jogou o Damigame do clicEsportes

Lucas Rizzatti  |  lucas.rizzatti@zerohora.com.br

Um empate sem gols contra o Peñarol, às 19h30min, basta. Nem precisa Damião fazer gols para o Inter seguir no caminho do tri da América. Mas jamais ouse cogitar disso para o centroavante. Só a especulação sobre a sua ausência no jogo devido à lesão no ombro direito é suficiente para fazê-lo saltar da cadeira como se fosse jogar no mesmo instante.

— Não! Tá louco. Vou jogar — avisa.

Damião saboreia um momento espetacular. Com 19 gols em 18 jogos, virou referência de um time estrelado. Cavou seu lugar na marra, como faz no campo. A disposição e o destemor fizeram a torcida brindá-lo com um apelido: Leandro Caminhão. Do alto do seu 1m87cm, ele pede que o chamem pelo sobrenome mesmo. E avisa a torcida:

— Estou preparado para uma guerra.

Depois da entrevista, Damião jogou o Damigame, o quiz sobre a sua trajetória. Confira o desempenho do centroavante no vídeo abaixo:



Nestes dias de decisão, Damião ganhou reforço. O pai, Natalino, o famoso Bigode, desembarcou em Porto Alegre. Os dois são aproximados pelas semelhanças físicas, mas separados pelo temperamento. Tímido, "Seu" Natalino quase nem se manifesta durante a entrevista do filho famoso. Durante a conversa, só se ouve a voz estrondosa de Damião, 21 anos e uma alegria juvenil, sempre com uma brincadeira pronta.

Assim como no Gre-Nal do último domingo, "Seu" Natalino tentará passar despercebido nesta noite no Beira-Rio, misturado à multidão de 40 mil vermelhos. No estádio costuma fazer como na entrevista do filho, quando cruzou os braços e se afastou do centro. De longe, costuma observar o filho brilhar. Palpites sobre seu posicionamento em campo ou rumos na carreira, nem pensar. Vestindo uma camisa 9 do Inter com a inscrição "L. Damião", parece mais um fã tímido à espera de um autógrafo. Pouco acostumado aos flashes e gravadores, recorre ao filho para responder onde costuma se acomodar no estádio.

— Filho, onde mesmo que eu vou?

— Nas cadeiras, pai, portão 16 — responde Damião, apressado rumo ao treino.


Damião de olho no Damigame
Foto: Diego Vara


Apesar da felicidade de ver o filho de perto, seu Natalino confessa: curte melhor pela televisão as comemorações inusitadas. Do estádio, demorou a reparar no domingo que Damião fingia ser um personagem de videogame após abrir o placar no Gre-Nal. Cada gol é uma surpresa, nem o próprio pai sabe como o filho vai comemorar. No domingo, inspirou-se no videogame (fez o hadouken, um golpe do jogo de lutas Street Figther).

— Os parentes estão acabando, tenho que pensar em outras coisas para comemorar os gols — diverte-se o centroavante.

Damião já o homenageou o pai. Inaugurou a série de comemorações improvisando um bigode, marca registrada de Natalino. O tema para esta noite está em fase de esboço na concentração. Nei, colega de quarto do centroavante, costuma ser o primeiro a saber. Das cadeiras, seu Natalino vai aguardar, mesmo que se confunda pela distância. Caso não aconteça uma nova homenagem, não haverá problema. Damião já tem um fã incondicional. Talvez o mais discreto entre os 40 mil colorados que encaram o Peñarol esta noite.


> Aproveite e jogue o Damigame, clicando na figura abaixo:


 

 

 

 

 


 

 

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