Diego Guichard  |  diego.guichard@zerohora.com.br

Mais tranquilo do que no final do Gre-Nal, mas com as mesmas opiniões. O vice de futebol Roberto Siegmann apareceu no estádio Beira-Rio no final da tarde desta segunda-feira. O dirigente se considerou injustiçado em relação a invasão de campo no clássico e voltou a desferir críticas para o árbitro Márcio Chagas.

– Com relação a Francisco Novelletto, acho que houve uma má interpretação. Vários dirigentes do Grêmio estavam no gramado. Se eu invadi, o fiz atrasado. Peguei no braço e disse para o Novelletto: “isso que está que está acontecendo é uma vergonha e a federação não pode permitir” – destacou.

>> Siegmann admite: preciso me controlar mais
 
Siegmann enviou uma garrafa de vinho para Novelleto como uma forma de se desculpar. Por outro lado, manteve o posicionamento em relação ao árbitro.

– O árbitro tem que exercer autoridade. Não estou aqui para ficar quieto ou agradar ninguém. Tenho que reclamar do que está errado. Só falei a verdade. É um filho de ex-dirigente do Grêmio. Quando num jogo decisivo como esse se escolhe um árbitro que teve toda polêmica em jogo contra o Caxias e já teve no curso da história.

Para o dirigente, Renato deveria ter sido pelo menos advertido por interagir com atletas do Inter.
 
– Eu estava intranquilo ontem com o que estava acontecendo. O técnico adversário barrando cobranças de laterais e faltas a jogadores que estavam próximos. Ele é melhor que a rainha Elizabeth que não pode levar cartão ou ser expulso – contou. – Deram cotovelada na cara do árbitro e um jogador nosso é expulso? Não posso ficar quieto com esse tipo de coisa – acrescentou.

Siegmann ainda disse não acreditar que as suas declarações fervorosas com o calor do jogo possam interferir no próximo Gre-Nal.

– Tensão em Gre-Nal é permanente. É um jogo de muita disputa. Se disputa tudo. Não tem nenhum problema com relação a esse tipo de coisa – finaliza.

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