Uma das grandes forças do Grêmio na Libertadores é o Olímpico. Historicamente, o Tricolor faz o resultado em seus domínios. Agora o time de Renato luta contra o retrospecto para suplantar a equipe chilena por mais de um gol de diferença na próxima quarta-feira, dia 4 de maio, em Santiago.

Como perdeu por 2 a 1 para o Universidad Católica na terça, no Olímpico, o Grêmio precisa produzir uma dessas três situações no jogo de volta: superar o adversário por dois gols de diferença; igualar o placar e partir para os pênaltis; ou vencer por um gol de diferença a partir do 3 a 2. Até hoje, o Tricolor venceu fora por mais de um gol de diferença em mata-mata apenas três vezes: contra o Olímpia nas oitavas de 1995, contra o Corinthians nas quartas de 1996 e contra o Universidad San Martin nas oitavas de 2009. Nas oitavas de 2002, fez 2 a 1 no River na Argentina. Nas oitavas de 2003, suplantou o Olimpia por 3 a 2 no Paraguai.

Perder no Olímpico em mata-mata da Libertadores não é corriqueiro para o Grêmio. O Tricolou chegou, na terça, a sua terceira derrota em toda a história da competição. É apenas a segunda vez que os azuis decidem fora de casa após começar perdendo. A primeira não deu certo: o Independiente fez 1 a 0 no Olímpico em 1984 e chegou ao título com um empate na Argentina.

Uma das inovações de Renato ao assumir o comando do Grêmio foi a postura ofensiva da equipe fora de casa. No Brasileirão 2010, a tática funcionou e içou o time do rebaixamento à zona de classificação à Libertadores. Mas em 2011, na competição continental, o Tricolor não obteve vitórias distante do Olímpico. Foram dois empates e duas derrotas. Agora o técnico terá de alinhar seu time para enfrentar o retrospecto. Ou se reforçar para o Brasileirão.

NÚMEROS DO GRÊMIO NA LIBERTADORES

Disputou 128 jogos: 62 vitórias (48%), 31 empates (24%) e 35 derrotas (27%).
Dentro de casa, 64 partidas: 43 vitórias (67%), 15 empates (23%) e seis derrotas (9%).
Fora de casa, 64 partidas: 19 vitórias (30%), 16 empates (25%) e 29 derrotas (45%).