O Grêmio perdeu por 2 a 1 para a Universidad Católica na noite desta terça, no Olímpico, pelo primeiro jogo das oitavas de final da Copa Libertadores, mas o técnico Renato não quer saber de lamentações. Ele admite a tristeza pelo resultado ruim, mas vai procurar levantar o grupo de jogadores para tentar a recuperação já no domingo, contra o Inter, na final da Taça Farroupilha, o segundo turno do Gauchão.

— Lógico que ninguém está feliz, mas não é por causa disso que está tudo errado. O futebol dá a chance de se recuperar na partida seguinte. Domingo, vamos tentar o título. (...) Vou cobrar, mas minha função é essa, não é chegar aqui e colocar para baixo, minha função é dar moral para o grupo — destacou o treinador.

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Borges, expulso ainda no primeiro tempo, será punido. Renato, entretanto, evitou comentar o episódio após o jogo. Vai esperar os ânimos se acalmarem.

— Numa hora dessas é difícil falar. Todo mundo está de cabeça quente. Amanhã vou me reunir com a diretoria. Conversaremos e veremos qual atitude tomar. Em um jogo desses, não se pode cometer uma infantilidade dessas. Já é difícil jogar 11 contra 11 e ainda perdemos um jogador no primeiro tempo — se limitou a responder.

Renato não quis comentar sobre os desfalques – nesta terça não contou com Rodolfo, Victor e Lúcio, fora as ausências de André Lima e Bruno Collaço por lesão – e nem a falta de contratações que poderiam ter sido feitas para reforçar o grupo. Em todas as perguntas que seguiam este raciocínio, tratou de defender o grupo:

— Sempre defenderei o meu grupo que é esse. Não adianta lamentar agora. O Grêmio se classificou para essa fase com esse grupo, venceu o primeiro turno (do Gauchão) com esse grupo e, com esse grupo, faremos a final do segundo turno no domingo. Poderíamos ter trazido reforços? Poderíamos, mas agora não adianta falar nisso — disse.

Para o Gre-Nal de domingo, o Grêmio ainda não contará com Victor, e provavelmente com Lúcio. Além disso, corre o risco de ficar sem Douglas, que será julgado na quinta-feira pelo chute que desferiu em um jogador do Veranópolis.

— Não existe favoritismo no clássico, as equipes querem se superar e, principalmente, sendo uma decisão do turno, tudo pode acontecer. Tenho que preparar o grupo para a decisão.