A tática de Adilson na preparação para o jogo do Grêmio contra o Cruzeiro no gramado sintético do Passo D'Areia é não pensar muito nas consequências. O volante está atento aos riscos de lesão no piso diferente do que está acostumar a atuar, mas prefere ignorar este detalhe e focar no objetivo da vitória e na vaga para a final da Taça Farroupilha. E, para chegar lá, ninguém pode tirar o pé.

— Primeiramente o pessoal não tem que se poupar, quem jogar tem que dar seu máximo — ressaltou. — O pessoal estava vendo até a chuteira melhor para usar. Esperamos que não aconteça nenhum problema, mas não dá para ficar pensando nisso, senão acontece — completou o volante.

Para que o desempenho não seja muito prejudicado, o clube estuda o melhor modelo de chuteira para que os jogadores não sintam uma diferença tão grande entre o gramado natural e o artificial. Os testes serão feitos na manhã de sexta, no treino no gramado do Passo D'Areia, na véspera do jogo.

— O pessoal vai levar vários tipos de chuteira, mas acho que a trava menor vai ajudar. Tem que ter esse cuidado, mas é mais uma barreira que o Grêmio tem e a gente espera passar com tranquilidade.

Logo que foi anunciada a definição pelo campo do São José para a partida entre Cruzeiro e Grêmio, jogadores, dirigentes e o técnico Renato manifestaram insatisfação. Mas agora que não há mais nada a fazer para tentar mudar o local, escolhido pelo mandante, o Tricolor busca encontrar a melhor maneira de atuar e preservar os atletas de algum problema maior. Na terça, a equipe já tem o primeiro confronto pelas oitavas da Libertadores.