O meia Marquinhos, do Avaí, foi alvo de críticas da torcida azurra após a derrota no clássico contra o Figueirense na Ressacada. Os torcedores pediram a ida do capitão para o banco de reservas. Em entrevista nesta terça-feira, Marquinhos disse que fica chateado com as críticas, mas respeita os torcedores e reclama do esquema de jogo de Silas, que faz com que ele seja sobrecarregado dentro de campo:

—  Quando o torcedor pede para a gente ir para o banco ou para sair, a gente fica chateado até porque eu não me vejo nessa má fase que todos estão falando, é só olhar os jogos. Então, assimilamos as criticas e não adianta responder aos torcedores porque eles têm a mentalidade diferente dos profissionais. A gente sabe que pode render mais, estamos evoluindo, podemos render muito mais. O setor defensivo está indo bem, o ofensivo, por ter menos jogadores de criação e mais jogadores na defesa às vezes ficamos sobrecarregados, já estamos conversando com o treinador para achar uma forma ideal, onde a gente consiga ser forte tanto na defesa quanto no ataque.

Marquinhos também concorda com o presidente do Avaí, João Nilson Zunino, em relação aos clássicos serem disputados com a presença de apenas um torcida. Para ele, pessoas que praticam esse tipo de violência não podem ser considerados torcedores:

— Vimos crianças sendo agredidas e senhores de idade também, por isso que sou a favor de uma torcida só. Enquanto a gente não souber se comportar temos que fazer com uma torcida só nos jogos. Precisamos encontrar as pessoas que fizeram isso e puni-los. Eu não considero esses caras como torcedores do Avaí. Temos que ter a consciência de que isso é apenas um jogo de futebol, a gente fica chateado porque é um ato que manchou o clássico.