Rogério Ceni chegou ao seu centésimo gol na carreira em batida perfeita de falta contra o Corinthians. Especialista na função, mas um pouco em baixa nesta temporada, o palmeirense Marcos Assunção admitiu a superioridade momentânea do rival:

– Hoje, ele é o melhor do Brasil porque dificilmente está errando. No final do ano passado fui eu, porque tinham faltas que ele errava e que eu fazia. Hoje, ele acerta uma porcentagem muito grande. São anos de treino. Por fazer o que ele faz, o Brasil tem de dar parabéns. Desde já quero parabenizá-lo por ter feito tudo o que ele faz. Não são os gols, já fez bem mais de cem defesas – elogiou.

Neste ano, o camisa 20 marcou apenas um gol, na vitória por 3 a 1 contra o Paulista, pelo Paulistão, em 27 de janeiro. Segundo o volante, a necessidade de voltar a marcar está atrapalhando o seu rendimento:

– É competência. No ano passado eu tinha uma ou duas chances e marcava um gol. Neste, não. De repente está faltando um pouco mais de concentração, de tranquilidade. Porque a pressão dentro de mim é muito grande. Há muito tempo não marco de falta, mas tenho de manter a tranquilidade para quando tiver a chance fazer o gol. Essa pressão está me prejudicando, mas logo vai sair. Quando entrar a primeira, vai entrar o resto – confessou,

Em uma falta no treino coletivo desta quinta-feira, Assunção teve de insistir várias vezes para, enfim, acertar a cobrança. Depois da atividade, ficou treinando mais algumas com o goleiro Deola.

– Treino 30 por dia: quinze de um lado e quinze do outro. Destas, procuro acertar 13 ou 14...– disse o jogador.