Titular na derrota para o Juventude nesta quinta-feira, Neuton engrossou o coro da direção, após a partida no Alfredo Jaconi. A palavra mais repetida pelo zagueiro foi "acomodação". Segundo ele, um clube do tamanho do Grêmio não pode permitir a virada para um time com jogador a menos em campo, e em questão de 10 minutos.



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Assim como o vice de futebol Antônio Vicente Martins, Neuton demonstrou preocupação com a postura indolente do time após o empate. E, alinhando o discurso com Borges, lamentou as chances de gols perdidas na etapa final.

— Nos acomodamos, paramos de correr. Começamos a pensar que poderíamos fazer o terceiro gol a qualquer momento — critica o zagueiro, em entrevista no vestiário, em Caxias do Sul.

Quesitonado sobre o gol contra de Gilson, que cabeceou para as redes de Victor, Neuton esquivou-se e preferiu repassar as perguntas para o próprio lateral-esquerdo. Mesmo ciente de que o lance incomum pesou na derrota, Neuton acredita que o contexto geral da partida é que acabou vitimando o Grêmio.

— Eu não sei como te explicar aquele lance e ainda não conversei com o Gilson. De repente, foi a iluminação, não sei. Essa jogada complicou, mas tudo pesou. Faltou correr e querer mais. Quem correu mereceu fazer o gol.

No domingo, o Grêmio tem a chance de se refazer do tombo. O time de Renato recebe o Veranópolis, às 16h. Com a derrota desta quarta, o Grêmio segue em terceiro lugar no Grupo B, liderado pelo Santa Cruz.