Depois de apenas três meses no Atlético-MG, o atacante Jobson foi desligado da equipe e deveria retornar ao Botafogo, para cumprir o contrato que tem até 2015. Mas o gerente de futebol do clube carioca, Anderson Barros, descartou o retorno do atacante e disse que o Galo é quem tem resolver as pendências. Depois das declarações de Barros, o vice de futebol do Atlético-MG, Eduardo Maluf, refutou qualquer tipo de polêmica.

— Tomamos a decisão que foi melhor para todos. O garoto vinha jogando como titular e pediu para sair. Temos que respeitar. É um caso complicado, ele será julgado por doping em poucas semanas, não estava se sentindo bem no clube e fizemos tudo que estava ao nosso alcance. Analisamos o contrato e fizemos tudo que a lei nos permite. Não quero polemizar nada. Converso sempre com o Anderson Barros, só entro em contato com ele do Botafogo. O Atlético vai honrar com seus compromissos e vamos conversar com o Botafogo para chegar uma solução que seja bom para todos os lados — afirmou Maluf, que não quis entrar em detalhes contratuais.

— Não fizemos nada sem pensar. O Jobson pediu para sair e liberamos o jogador. Não vou falar de detalhes do contrato, isso vai ser conversado com o Botafogo. Temos que pensar no garoto, ele é um ser humano. Não podemos ser egoístas e pensar só nas questões contratuais. É um menino que precisa de ajuda e garanto que o Atlético e o Botafogo vão ajudá-lo — concluiu.

Inicialmente, a diretoria do Botafogo e a comissão técnica iriam se reunir para saber se o atacante seria aproveitado ou não. Contudo, Jobson só teria condições de atuar no Campeonato Brasileiro, a partir de maio. Além disso, o Botafogo questiona as condições em que foram feitas a rescisão de contrato entre Atlético-MG e o atacante.