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Esportes  | 24/03/2011 01h04min

Com propostas para sair, Andrezinho mantém discurso otimista e quer ficar no Inter

Autor do gol da vitória contra o São José, meia não marcava desde novembro do ano passado

Sem marcar desde o dia 21 de novembro do ano passado, quando fez um dos gols da vitória de 2 a 1 sobre o Botafogo, no Engenhão, o meia Andrezinho foi o responsável pela vitória de 1 a 0 sobre o São José, na noite desta quarta, no Estádio Passo D'Areia, pelo segundo turno do Gauchão. Após a partida, o meia colorado fez um relato de sua carreira e disse que teve duas propostas para deixar o Beira-Rio nesta temporada. Uma do Exterior e outra do Corinthians.

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Há mais de três anos no Inter, mesmo sendo reserva na maior parte deste tempo, Andrezinho disse que é muito feliz e que deseja permanecer no clube por muito tempo ainda:

– Muitas pessoas me questionam pelo meu comportamento. Sempre tive uma postura correta. Respeito o comando, os meus companheiros. Para você ser um jogador de sucesso, é preciso ter caráter. E isto nunca vou deixar em dúvida. Trabalho sempre pensando em jogar. Sempre fui importante por onde passei. São 12 anos de carreira em clubes grandes – disse Andrezinho.

Aos 37 minutos do primeiro tempo, Andrezinho aproveitou uma boa troca de passes do ataque colorado e completou de pé direito com um potente chute de fora da área. Nada de anormal para um jogador que já se cansou de fazer gols deste tipo. Isto em um campo de gramado natural. No piso sintético, até o próprio jogador se surpreendeu com o lance:

– A dificuldade para acertar um chute destes é enorme neste campo. No segundo tempo tive duas chances e não consegui concluir. Não estamos acostumados a jogar em um piso tão duro – admitiu Andrezinho.

Foto: Jefferson Botega

Paulista, Andrezinho foi ainda criança para o Flamengo. Aos oito anos de idade, foi levado ao Rubro-Negro pelo ex-zagueiro Rondinelli, ídolo da torcida flamenguista depois de ter marcado um gol que deu o título ao clube em cima do Vasco anos atrás.

– Na minha infância, não tive a oportunidade de jogar em um gramado sintético. Jogava no terrão mesmo. O Rondinelli meu deu a primeira chuteira. Achava tão bonita que queria ir passear no shopping com ela – lembrou o meia colorado.

Aos 19 anos, Andrezinho deixou o Rio de Janeiro para atuar no futebol coreano. Lá, no primeiro treino, viu uma cena que jamais irá esquecer. Com um taco de sinuca, o treinador batia nos jogadores que erravam as jogadas.

– Quem conhece um pouco da cultura asiática sabe do que se trata. Lá, a cultura, a educação do povo, é esta. No meu primeiro treino vi o treinador bater com uma madeira em um jogador na frente de todo mundo. Amadureci muito. Passei quatro anos na Coreia e isto fez eu crescer profissionalmente e como pessoa.

Ainda segundo Andrezinho, o treinador só batia nos jogadores coreanos. Os estrangeiros, que não estavam acostumados com aquele tipo de coisa, escapavam das surras.



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