Foram 20 dias de medicação para curar uma traqueíte. A inflamação na traqueia que impedia o zagueiro Vilson de respirar com normalidade quando submetido a muito esforço aeróbico já é uma lembrança do passado. Desde sábado, o atleta do Grêmio deixou o vestiário e realiza exercícios físicos no gramado suplementar do Estádio Olímpico.

— Comecei correndo de tênis no sábado, dando voltas ao redor do gramado. Acabei a atividade e não senti nada, estava bem. No dia seguinte já coloquei chuteira, que é considerado o segundo passo, porque as travas aumentam o nível de esforço feito a cada movimento. De novo, tudo certo. Hoje (segunda) voltei a correr de chuteira, em dia de alta temperatura e não tive nenhum problema — comentou.

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Foto: TXT Assessoria

Vilson está fora dos gramados desde o dia 5 de fevereiro, quando marcou o primeiro gol da vitória por 2 a 1 sobre o Caxias, pelo Gauchão. Desde então, o Grêmio disputou 11 partidas, sete pelo Estadual e quatro pela Libertadores. Além de ser regrado também fora de campo e seguir as orientações da comissão técnica à risca, o jogador de 22 anos tem outro ponto positivo a seu favor na luta pelo recondicionamento: dificilmente ganha peso por não estar atuando.

— Eu não engordo quando fico parado, só perco massa e isso recupero rápido, ainda mais com toda a estrutura que o Grêmio oferece. O acompanhamento do departamento de preparação física ajuda muito. Espero estar à disposição o quanto antes. Não vejo a hora de voltar a jogar. Mais um pouco de paciência e volto a ficar à disposição.

Em Porto Alegre desde o segundo semestre do ano passado, o carioca de São Gonçalo já disputou 21 jogos oficiais e marcou dois gols com a camisa tricolor. Após chegar por empréstimo até o final da temporada, mostrou qualidade na defesa e versatilidade, atuando também como volante, tendo seu contrato renovado por mais três anos.