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Esportes  | 18/03/2011 12h19min

Juventude busca melhorar a produção ofensiva da equipe

Time só marcou dois gols nas últimas cinco partidas e não venceu nenhuma delas


O torcedor já assistiu a três Juventudes no Gauchão. Do primeiro, nem é bom lembrar: um parto para superar o São Luiz, em casa, e uma derrota sonolenta para o Canoas, fora. O segundo viveu dias de glória: amassou o rival no clássico da cidade e encaminhou uma sequência de três vitórias consecutivas. O terceiro, o atual, se apresenta como uma espécie de versão intermediária das outras duas. Se não chega a fazer nenhum fiasco, tampouco consegue empolgar. O que, aliás, fica difícil, quando tudo o que as arquibancadas conseguem cantar, há um bom tempo, é “eu quero ver gol”.

Nas últimas cinco partidas, somando três empates e duas derrotas, o Juventude conseguiu marcar apenas dois gols. Um de Jardel, nos 3 a 1 sofridos diante do Inter, no Beira-Rio, dia 3 de fevereiro. Um de Júlio Madureira, no 1 a 1 com o Pelotas, na Boca do Lobo, domingo passado. De fato, considerando-se apenas o Alfredo Jaconi, onde será o duelo com o Santa Cruz, amanhã, às 18h30min, a papada não vê seu time balançar a rede desde 30 de janeiro, quando Bruno Salvador e Madureira selaram os 2 a 0 no Ypiranga.

– Como vínhamos de três vitórias seguidas, acho que o pessoal começou a nos marcar mais. E nos últimos jogos, estávamos desfalcados – opina o artilheiro papo na competição, autor de quatro dos 11 gols marcados pela equipe em 10 partidas.

– As oportunidades de gols continuaram surgindo. Acho que por uma infelicidade ou outra não conseguimos convertê-las. E os adversários também começaram a prestar mais atenção em nós – avalia Tiago Silva, um dos mais experientes e líderes do grupo.

O olhar quase externo do uruguaio Christian Yeladian traz um aspecto interessante para quem, às vezes, não dimensiona a representatividade do clube.

– Para os rivais é fácil conseguir informações nossas. Tem internet, tem vídeo. Desde que estou aqui, é mais fácil para eles. O Juventude é clube grande, está na mídia. Nem sempre nós conseguimos saber tanto dos times que vamos enfrentar.

Madureira acredita que a entrada de reforços ou jogadores que não vinham atuando com frequência pode complicar a vida dos marcadores. Já Gustavo confia na volta dos gols pela naturalidade. E Tiago Silva aposta em crescimento da efetividade nas conclusões.

– Em Pelotas, criamos duas ou três chances e aproveitamos uma.

Quanto a Yeladian, o arremate da tese deixa claro que não se tratava de uma desculpa.

– Para mim é melhor. Eu prefiro jogar num clube grande, onde todos sabem o que fazemos, do que nos outros, nem sempre são vistos.

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