Paulo Odone não gostou nada do que viu do time do Grêmio contra o León de Huánuco, na tarde desta quinta, pela Libertadores. O empate em 1 a 1 não era o esperado, muito menos a atuação. Para ele, o único ponto positivo foi o desempenho de Carlos Alberto, que jogou no ataque e fez o gol. O presidente pede mais empenho nos próximos jogos.

— Assim não se coloca faixa de Libertadores, vamos ter que ver isso. Se for preciso, vou participar com eles, porque tem que mudar, tem que ser com espírito mais copero, muito mais do que apresentou hoje — declarou.

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O Grêmio entrou em campo com Fernando no lugar de Adilson, que ainda não se recuperou de uma torção no tornozelo. No ataque, Carlos Alberto jogou ao lado de Borges. André Lima passou por cirurgia no joelho e pode ficar cerca de dois meses parado. Para Odone, os problemas não surgiram por causa dos desfalques.

— Acho que o Grêmio não foi bem, podia ter ido bem melhor, tinha espaço para isso. O León deu mais facilidade lá do que aqui no Olímpico — avaliou. — O problema não é de reforços, acho que é geral. Esses mesmos jogadores podem jogar melhor, até o Renato deve concordar, não houve aquela aplicação — completou.

As substituições de Renato durante o jogo também entraram em pauta. Ainda no primeiro tempo, aos 35 minutos, o treinador tirou o volante Fernando e adiantou o time com a entrada de Júnior Viçosa. Aos 44, o León abriu o placar.

— O Fernando estava meio perdido, meio sem função, mas quando o Fernando não estava em campo tomamos um gol desse com o jogador completamente desmarcado, porque não tinha esse segundo volante. São as opões do Renato, ele vem jogado assim várias vezes, de repente pela facilidade (que deu o adversário), quem sabe ele optou por ser um pouco mais ofensivo, como ele gosta — comentou.

Depois, entraram Bruno Collaço e Diego Clementino nos lugares de Carlos Alberto e Borges.

Terminar a fase de grupos em primeiro lugar na Chave 2 ficou quase impossível para o Grêmio. Essa era a intenção, já que o líder tem a vantagem de decidir em casa o mata-mata. Agora, Odone tenta achar uma saída para a situação.

— De repente jogar a primeira em casa pode ser bom para matar em casa e, fora, jogar no desespero do adversário. Não é o fim do mundo, mas a gente sempre achou que se levava vantagem em jogar a decisão em casa — comentou o dirigente.