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Esportes  | 15/03/2011 10h34min

Mesmo sem o ritmo ideal, Escudero se diz pronto para 90 minutos

Argentino é elogiado pelo zagueiro Rodolfo: "Ele é muito rápido"

Recuperado de duas lesões sucessivas, o argentino Escudero, trazido do Boca Juniors para o Grêmio no início de fevereiro, voltou a treinar com o grupo nesta segunda e está na delegação que embarcou na manhã desta terça para Lima, na primeira escala da viagem a Huánuco, no Peru. Com a lesão de André Lima, o jogador de 23 anos vira opção de ataque, ao lado de Borges.

O técnico Renato comandará dois treinos no Peru para ajustar a equipe que entra em campo às 17h (horário de Brasília) em mais um jogo fora de casa pela Libertadores.

— Estou pronto para jogar. Claro, ainda me falta ritmo, mas acho que posso suportar 90 minutos em campo — confia Escudero.

Carlos Alberto, claro, ainda é o primeiro da lista do treinador. Contra o León, ele deve ser o meia mais avançado, mesmo tendo se reapresentado com dores musculares antes da viagem. Os treinamentos, contudo, mostram que Escudero, mesmo sendo um armador, pode exercer funções mais ofensivas em campo. Em jogos-treino, atua como atacante pela esquerda. E até faz gols.

— Ele é um jogador diferente, um canhoto habilidoso, agudo. Por ser leve, tem muita dinâmica — avalia Roger Machado, um dos auxiliares de Renato.

Não foram apenas as lesões, uma no tornozelo e outra no joelho, que retardaram a preparação de Escudero. Ele próprio admite que a excessiva timidez o atrapalhou na chegada. A ponto de Renato prometer, brincando, que contrataria uma babá argentina para ajudar em sua adaptação.

— Sempre fui assim. Hoje estou mais à vontade. Sinto que os jogadores se aproximam de mim para conversar — conta.

Fluentes em espanhol, Gabriel, Rodolfo e Carlos Alberto são os que mais puxam conversa com o argentino no vestiário. Uma atitude saudada por Roger, para quem o temperamento retraído do jogador acentua suas dificuldades de adaptação ao país.

Em tom de brincadeira, o zagueiro fala sobre as dificuldades que os jogadores de defesa enfrentam para marcar o argentino durante os treinamentos.

— Ele é muito rápido. Você pensa que tem o lance sob controle e ele surge do nada. É pequeninho, passa no meio das pernas da gente — ri.


Leia a matéria completa na ZH desta terça.



 

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