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Esportes  | 26/02/2011 08h12min

O drama da lateral-esquerda do Grêmio


Está se repetindo em 2011, a exemplo do ano passado e de 2010. A lateral-esquerda é o ponto fraco do Grêmio.

Fábio Santos, decisivo na eliminação do Corinthians na Pré-Libertadores, diante do Tolima, viu o Cruzeiro passear nos gols que eliminaram o Grêmio em 2009. No ano passado, reprise.

A situação só melhorou quando Lúcio tomou conta da posição, mas a nova lesão no joelho fez tudo voltar a ser como antes.

Agora, com Lúcio no meio (e dali não deve sair, é bom frisar), o lado esquerdo está sob responsabilidade de Gilson.

No primeiro teste de verdade, Gilson fracassou. Teve velocidade de sobra, mas foi impreciso nos cruzamentos e deixou o Junior, de Barranquilla, desfilar em seu setor.

Não foi por outro motivo que o técnico argentino Oscar Quintabani deslocou o habilidoso Giovanni Hernández a se posicionar por ali antes do intervalo. O gol de empate colombiano veio com quem? Hernández. Por onde? lado esquerdo.

A fragilidade defensiva do Grêmio no primeiro tempo, somado ao corredor de Gilson, ajudou a consolidar a primeira derrota na Libertadores.

Na comparação com Gabriel, pela direita, a diferença é até constrangedora. É fato: entra ano, sai ano, e o Olímpico segue com deficiência comprometedora na lateral-esquerda.

Ainda há tempo de Gilson se recuperar? Claro que sim. É um profissional sério e trabalhador. Renato gosta dele.

Mas se Gilson continuar destoando do resto da banda de Renato não restará outra alternativa: efetivar Bruno Collaço ou, quem sabe, até Neuton.

Sim, por que ver o navio afundar pelo lado esquerdo pelo terceiro ano seguido seria um pouco demais.

 

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